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BCP e Jerónimo Martins dão força à bolsa nacional
A bolsa nacional abriu o dia a negociar em leve alta, acompanhando o ritmo dos mercados europeus, impulsionada pelo BCP e também pela Jerónimo Martins. A dar força lá fora estão os dados positivos da economia dos EUA e o reatar de negociações com a China.
Os dados da IHS Markit deram força quer ao fecho de ontem, em Wall Street, quer à abertura dos mercados europeus de hoje.
A travar maiores ganhos nos mercados está a expectativa dos investidores que aguardam pela divulgação de mais dados económicos hoje do Reino Unido, Alemanha e França.
A prender a atenção dos investidores está também a nova ronda negocial entre os EUA e a China, depois do secretário do Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin, ter dito que as negociações entre ambos os países iriam ser retomadas na próxima semana. Mnuchin e o vice-primeiro-ministro da China, Liu He, têm encontro marcado em Washington dentro de alguns dias.
No fim de semana a reunião entre representantes de Washington e de Pequim terminou mais cedo do que o previsto, algo que preocupou os investidores, uma vez que poderia significar que a relação entre ambos se tinha deteriorado. No entanto, o secretário do Tesouro dos EUA veio agora pôr água na fervura e acalmou os mercados.
Por cá, 12 cotadas negoceiam em território positivo, e cinco em queda. O BCP vai valorizando 0,84% para os 19 cêntimos por ação, depois de ontem ter fechado a cair mais de 4%. A subir está também o setor do retalho, com a Sonae a ganhar 0,95% para os 84 cêntimos por ação. A Jerónimo Martins, que hoje reage a uma nota de research do CaixaBank/BPI, divulgada pelo Negócios, sobe 0,76% para os 15,90 euros.
Do lado das quedas está a EDP Renováveis que desce 0,4% para os 9,84 euros por ação e também a petrolífera Galp que perde 0,22% para os 13,72 euros. O preço do Brent, negociado em Londres e referência para Portugal, perde 0,73% para os 64,30 dólares por barril.