Notícia
BCP desliza mais de 4% e arrasta bolsa nacional
A bolsa nacional terminou a última sessão da semana em queda, a acompanhar a tendência do resto da Europa. O BCP foi a cotada que mais se destacou, ao perder mais de 4%, arrastado pelo sentimento negativo que está a assolar a banca europeia, com especial incidência sobre os bancos italianos.
O PSI-20 desceu 0,67% para 5.715,42 pontos, numa sessão em que 13 acções caíram, quatro subiram e uma inalterada. No resto da Europa a tendência é igualmente de quedas, com os investidores a revelarem receios em relação aos desenvolvimentos políticos em Itália. A bolsa italiana foi inclusivamente a que mais recuou (-1,54%), em reacção ao acordo alcançado em Itália. O sector financeiro é dos mais fustigados por este contexto, com a banca italiana a ser a que mais perde, com o UBI Banca, o Banca Popolare dell'Emilia Romagna e o BPM a deslizarem mais de 5%.
Na bolsa nacional, também foi o BCP que mais pesou, ao perder 4,16% para 0,274 euros. Esta queda reflecte o sentimento de desconfiança dos investidores, provocada por Itália. E isso também é visível nas obrigações. A taxa de juro a 10 anos de Portugal está a subir quase sete pontos base para 1,870%, o que corresponde ao valor mais elevado desde Março de 2018. E no acumulado da semana, a "yield" de Portugal sobe 19 pontos, o que representa a maior subida semanal desde Março de 2017.
Pior está Itália, com a taxa de juro associada à dívida a 10 anos a subir 11 pontos base para 2,225%, acumulando uma valorização superior a 30 pontos na semana, o que é o pior desempenho desde Junho de 2015, e atingindo assim máximos de Julho de 2017.
No resto da bolsa nacional, o sector do papel corrigiu dos ganhos recentes, que elevaram o sector para máximos históricos. Os títulos da Navigator desceram 1,48% para 5,335 euros, já a Altri recuou 0,39% para 7,62 euros. A Semapa cedeu 1,92% para 20,40 euros.
Já a EDP subiu 1,68% para 3,458 euros, acumulando assim uma subida superior a 11% nesta semana, depois da oferta pública de aquisição (OPA) lançada pela China Three Gorges (CTG), com uma contrapartida de 3,26 euros. Já a EDP Renováveis cedeu hoje 0,49% para 8,18 euros, também acima da contrapartida de 7,33 euros oferecida pela CTG.
Destaque para as acções da Sonae, que subiu 1,13% para 1,16 euros, na primeira sessão após a apresentação de resultados. A "holding" da família Azevedo lucrou 20 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, o que compara com 8 milhões de resultados há um ano. Ficou acima das expectativas dos analistas do BPI, que apontavam para um aumento de 77% do resultado líquido para 15 milhões de euros.
(Notícia actualizada com mais informação)
Na bolsa nacional, também foi o BCP que mais pesou, ao perder 4,16% para 0,274 euros. Esta queda reflecte o sentimento de desconfiança dos investidores, provocada por Itália. E isso também é visível nas obrigações. A taxa de juro a 10 anos de Portugal está a subir quase sete pontos base para 1,870%, o que corresponde ao valor mais elevado desde Março de 2018. E no acumulado da semana, a "yield" de Portugal sobe 19 pontos, o que representa a maior subida semanal desde Março de 2017.
No resto da bolsa nacional, o sector do papel corrigiu dos ganhos recentes, que elevaram o sector para máximos históricos. Os títulos da Navigator desceram 1,48% para 5,335 euros, já a Altri recuou 0,39% para 7,62 euros. A Semapa cedeu 1,92% para 20,40 euros.
Já a EDP subiu 1,68% para 3,458 euros, acumulando assim uma subida superior a 11% nesta semana, depois da oferta pública de aquisição (OPA) lançada pela China Three Gorges (CTG), com uma contrapartida de 3,26 euros. Já a EDP Renováveis cedeu hoje 0,49% para 8,18 euros, também acima da contrapartida de 7,33 euros oferecida pela CTG.
Destaque para as acções da Sonae, que subiu 1,13% para 1,16 euros, na primeira sessão após a apresentação de resultados. A "holding" da família Azevedo lucrou 20 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, o que compara com 8 milhões de resultados há um ano. Ficou acima das expectativas dos analistas do BPI, que apontavam para um aumento de 77% do resultado líquido para 15 milhões de euros.
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