Notícia
BCP desce mais de 3% para mínimos de abril de 2017
As ações do banco estão a cair mais de 3%, negociando em mínimos de quase três anos. O setor europeu da banca também segue em baixa.
Após a queda superior a 5% de ontem e de 3% na sessão desta terça-feira, 25 de fevereiro, o Banco Comercial Português atingiu um mínimo de 18 de abril de 2017. As ações descem há quatro sessões consecutivas.
Os títulos do BCP estão a cair 3,28% para os 17,42 cêntimos, em linha com a queda do setor europeu da banca (-1%), contribuindo para a queda do PSI-20.
A bolsa nacional até abriu em alta, corrigindo ligeiramente das fortes perdas ontem, mas entretanto já inverteu e está a negociar em terreno negativo, prolongando as perdas de segunda-feira.
Desde o início do ano, o banco já acumula uma desvalorização de 14,45%, segundo os dados da Bloomberg. Esta queda das ações ocorre mesmo depois de o banco ter anunciado na semana passada que lucrou 302 milhões de euros em 2019, o melhor resultado em 12 anos.
Contudo, nem tudo foram boas notícias. O polaco Bank Millennium, que é detido em 50,1% pelo BCP, anunciou que não irá distribuir dividendos este ano uma vez que vai usar os resultados líquidos (lucro de 130,6 milhões de euros) de 2019 para reforçar as suas reservas de capital e cobrir os custos financeiros relacionados com a fusão com o Eurobank. Desde 2014 que o banco não remunera os acionistas.
Além disso, o presidente executivo do BCP, Miguel Maya, avisou na apresentação de resultados que a proposta de dividendo da casa-mãe será "muito conservadora". No ano passado, perante um lucro de 300 milhões de euros, o BCP distribuiu 30,2 milhões de euros (0,2 cêntimos por ação), após oito anos consecutivos sem remunerar os acionistas.
Recentemente, antes da apresentação dos lucros, a britânica Lansdowne reduziu a posição curta – que traduz uma aposta na queda – que detinha sobre as ações do BCP, descendo ao nível mais baixo desde 2017.
Desde o início do ano, o banco já acumula uma desvalorização de 14,45%, segundo os dados da Bloomberg. Esta queda das ações ocorre mesmo depois de o banco ter anunciado na semana passada que lucrou 302 milhões de euros em 2019, o melhor resultado em 12 anos.
Contudo, nem tudo foram boas notícias. O polaco Bank Millennium, que é detido em 50,1% pelo BCP, anunciou que não irá distribuir dividendos este ano uma vez que vai usar os resultados líquidos (lucro de 130,6 milhões de euros) de 2019 para reforçar as suas reservas de capital e cobrir os custos financeiros relacionados com a fusão com o Eurobank. Desde 2014 que o banco não remunera os acionistas.
Além disso, o presidente executivo do BCP, Miguel Maya, avisou na apresentação de resultados que a proposta de dividendo da casa-mãe será "muito conservadora". No ano passado, perante um lucro de 300 milhões de euros, o BCP distribuiu 30,2 milhões de euros (0,2 cêntimos por ação), após oito anos consecutivos sem remunerar os acionistas.
Recentemente, antes da apresentação dos lucros, a britânica Lansdowne reduziu a posição curta – que traduz uma aposta na queda – que detinha sobre as ações do BCP, descendo ao nível mais baixo desde 2017.