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Banca europeia vive melhor mês desde Fevereiro de 2015

O índice que reúne os principais bancos europeus ganhou 8,16% este mês, a maior valorização desde Fevereiro do ano passado. Bancos dinamarqueses, suíços e britânicos lideraram as subidas.

Reuters
31 de Agosto de 2016 às 18:02
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Agosto foi o melhor mês para a banca europeia desde Fevereiro de 2015. O índice que reúne os principais bancos da região valorizou 1,71% esta quarta-feira, 31 de Agosto, elevando para 8,16% os ganhos acumulados este mês.

Esta é a maior valorização mensal desde Fevereiro do ano passado, mês em que o índice escalou mais de 10%.

Os bancos europeus continuam assim a recuperar das fortes perdas registadas em Junho, que ficou marcado pelos receios em torno do referendo sobre o Brexit, no Reino Unido (realizado no dia 23 de Junho) e dos potenciais impactos do veredicto dos eleitores na economia europeia.

Nesse mês, o sector europeu da banca afundou quase 18% para, no mês seguinte, recuperar mais de 6%.

Em Agosto, os ganhos foram liderados pelos dinamarqueses Sydbank e Jyske Bank, que subiram 18,3% e 15,76%, respectivamente. Na lista das maiores valorizações sestão ainda os suíços Credit Suisse e HSBC, e os britânicos Lloyds e Barclays, uns dos mais castigados pelos receios em torno do Brexit.

Ambos os bancos do Reino Unido subiram mais de 11% este mês, depois de terem registado uma descida superior a 24% em Junho.

Por outro lado, foram os bancos italianos que mais desvalorizaram em Agosto, numa altura em que continuam a ser penalizados devido ao elevado montante de crédito malparado.

O Monte dei Paschi, que se prepara para realizar um aumento de capital no valor de 5 mil milhões de euros de forma a fazer face aos graves problemas de capitalização da instituição financeira, liderou as perdas com uma desvalorização mensal de 21,61%. Desde Abril que o mais antigo banco europeu ainda a operar não regista um ganho mensal.

Também os italianos Banca Popolare di Milano e UBI Banca desvalorizaram mais de 10%. Na lista das maiores perdas em Agosto surge também o português BCP, que deslizou 10,84%.

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