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Apple reduz em 50% meta de produção do iPhone X e penaliza bolsas

As bolsas norte-americanas encerraram em terreno negativo, penalizadas sobretudo pela Apple. A tecnológica de Cupertino, na Califórnia, recuou depois de se saber que vai reduzir para metade a meta do fabrico de iPhone X no primeiro trimestre.

29 de Janeiro de 2018 às 21:18
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O Dow Jones encerrou a ceder 0,67%, para se fixar nos 26.439,48 pontos e o Standard & Poor’s 500 desvalorizou também 0,67% para 2.853,53 pontos.

Também o tecnológico Nasdaq Composite esteve em baixa, fechando a cair 0,52%, para 7.466,51 pontos.

 

A pressionar a negociação esteve sobretudo a Apple, depois de ter sido reportado pela agência Nikkei esta segunda-feira que a empresa da maçã vai reduzir para metade a sua meta de produção do iPhone X nos três primeiros meses do ano, para cerca de 20 milhões de unidades.

 

A tecnológica liderada por Tim Cook terminou a sessão a perder 2,07% para 167,96 dólares.

 

As bolsas do outro lado do Atlântico saíram assim da zona de máximos históricos, numa altura em que os investidores aguardam pelo discurso do Estado da União que Donald Trump vai proferir amanhã às 21:00 de Washington (2:00 da madrugada de quarta-feira em Lisboa).

 

O presidente dos Estados Unidos fará o seu discurso do Estado da União no Congresso, esperando-se que apresenta a agenda da sua Administração para este ano.

 

Historicamente, a reacção das bolsas norte-americanas ao Estado da União tem sido mista. Em média, o S&P 500 tem recuado 0,05% no dia seguinte, se recuarmos até 1965 – quando Lyndon Johnson fez o primeiro discurso do Estado da União transmitido em directo na televisão.

 

Mas Trump não é um presidente típico, recorda a Reuters. No dia 1 de Março do ano passado, logo a seguir ao seu discurso perante o Congresso – não se chama Estado da União no primeiro ano de uma presidência e Trump tinha tomado posse a 20 de Janeiro –, o S&P 500 avançou 1,37%, naquela que foi a sua segunda maior subida após estes eventos [a maior foi de 1,51%, depois da mensagem de 29 de Janeiro de 1991 de George W. Bush.

 

Os investidores continuam também à espera de resultados agregados robustos por parte das empresas norte-americanas. Segundo os dados da Thomson Reuters, o consenso dos analistas projecta um aumento de 13,2% dos lucros no quarto trimestre.

 

Das mais de 120 empresas do S&P 500 que já reportaram as suas contas, 79,7% superaram as estimativas – muito acima dos 72% que têm batido, em média, as projecções dos lucros nos últimos quatro trimestres.

 

Esta semana, as tecnológicas estarão em força na divulgação das suas contas, nomeadamente a Apple, Amazon, Alphabet (casa-mãe da Google), Microsoft e Facebook (já amanhã).

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