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Alívio geral perante cenário de Macron no Eliseu. Wall Street sobe mais de 1%
As bolsas norte-americanas estiveram todo o dia a negociar em terreno positivo, animadas pela expectativa crescente de que o centrista Emmanuel Macron venha a ser o próximo presidente de França. Os investidores aguardam também, com optimismo, por mais indicações sobre a reforma fiscal nos EUA.
O Dow Jones encerrou a primeira sessão da semana a somar 1,05% para 20.763,89 pontos, e o Standard & Poor’s 500 avançou 1,08% para 2.374,15 pontos.
O tecnológico Nasdaq Composite, por seu turno, terminou a valorizar 1,24% para 5.983,82 pontos.
Tal como na Europa, também do outro lado do Atlântico as bolsas reagiram animadamente aos resultados da primeira volta das presidenciais em França, no domingo 23 de Abril. A perspectiva de que Emmanuel Macron – que vai à segunda volta, a 7 de Maio, com a candidata de extrema-direita Marine Le Pen – seja o próximo presidente do país deu fôlego sobre tudo à banca.
Le Pen, recorde-se, quer que França saia da União Europeia (Frexit) e visa combater a imigração, ao passo que Macron, um empenhado globalista, pretende ajudar a estabilizar a UE.
Entretanto, os investidores continuam à espera de novidades sobre a reforma fiscal da Administração Trump. E já depois do fecho da bolsa saíram novas pistas: segundo o The Wall Street Journal, o plano do novo Executivo passa por reduzir o IRC de 35% para 15%.
Na passada sexta-feira, Donald Trump disse à Associated Press que no dia 26 de Abril iria anunciar um "vasto" pacote de reformas tributárias, mas a Casa Branca depois veio flexibilizar o calendário numa nota enviada à CNBC.
Mas, logo no dia a seguir, sábado, Trump voltou a avançar a mesma data na sua conta de Twitter. Com efeito, o presidente tweetou que planeia anunciar uma "vasta" reforma fiscal no dia 26. E tudo aponta para que, de facto, isso aconteça, atendendo às pistas que já começaram a surgir.
O mercado está igualmente atento à possibilidade de os serviços governamentais dos EUA paralisarem a partir do próximo sábado, 29 de Abril, se o Congresso não aprovar o decreto de financiamento do governo até ao dia 28.