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Agravamento de tarifas aduaneiras mantém Wall Street no vermelho

As bolsas norte-americanas abriram em baixa, com os investidores a reagirem negativamente à entrada em vigor de tarifas alfandegárias acrescidas dos EUA sobre produtos chineses. Donald Trump diz que não há pressa em fechar um acordo comercial, o que desanimou ainda mais.

10 de Maio de 2019 às 14:38
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O Standard & Poor’s 500 segue a ceder 0,42% para 2.858,69 pontos, naquela que é a sua pior semana do ano.

 

Já o tecnológico Nasdaq Composite recua 0,41% para 7.878,31 pontos. Também o Dow Jones acompanha o movimento de queda, a descer igualmente 0,41%, para 25.721,29 pontos.

 

As tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China continuam na ordem do dia e a preocupar grandemente os investidores.

 

Uma vez que as duas maiores economias do mundo não conseguiram alcançar um acordo comercial, entraram em vigor às 00:01 de Washington (05:01 de Lisboa) novas tarifas aduaneiras sobre produtos chineses.

 

No passado domingo, o presidente norte-americano tinha anunciado que as tarifas de 10% sobre o equivalente a 200 mil milhões de dólares em produtos chineses importados pelos EUA iriam ser agravadas para 25% a partir desta sexta-feira e que "em breve" seriam impostas tarifas de 25% sobre o equivalente a mais 325 mil milhões de dólares de produtos oriundos da China.

 

A China, apesar de ameaçar retaliar, enviou a sua delegação de negociadores a Washington e as conversações prosseguiram durante os dias de quarta e quinta-feira, mas não se chegou a um entendimento.

 

Hoje, o presidente norte-americano contribuiu para deteriorar o sentimento dos investidores, a dizer que "não há pressa" num acordo comercial.

 

"Esta guerra comercial está agora a ficar mais séria – ou parece estar", comentou à Bloomberg o diretor de investimento do Barclays Investment Solutions, William Hobbs.

 

A China ainda irá especificar de que forma retaliará contra estas taxas aduaneiras agravadas.

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