A semana em oito gráficos: Europa mista na semana e petróleo e juros em alta

As principais praças europeias negociaram a revelar uma tendência mista, com o Stoxx 600 e o Dax a recuarem, mas o Ibex e o Footsie a subirem. De um lado esteve o otimismo perante os bons resultados trimestrais de cotadas de peso e do outro os receios perante o aumento de casos de covid em países como a Índia e Brasil. Ainda assim, o Stoxx 60 marcou o terceiro mês consecutivo de ganhos devido à perspetiva de retoma económica. Wall Street subiu, em semana de novos recordes, e o petróleo também ganhou terreno.

Europa em terreno misto

As principais praças europeias negociaram sem direção única, com o Stoxx 600 e o Dax a recuarem, mas o Ibex e o Footsie a subirem. De um lado esteve o otimismo perante os bons resultados trimestrais de cotadas de peso e do outro os receios perante o aumento de casos de covid em países como a Índia e Brasil.

Lisboa mais forte

A bolsa lisboeta somou 1,01% no cômputo dos cinco dias, com o PSI-20 a aumentar para 3,11% o seu ganho anual. O índice de referência nacional esteve entre os maiores ganhos na Europa, depois de duas semanas de saldo negativo.

BCP dispara mais de 10%

O BCP foi o título do PSI-20 que mais valorizou, a escalar 10,57%. O banco liderado por Miguel Maya acompanhou a solidez generalizada da banca na Europa em termos semanais. No sentido contrário, destaque para as perdas do grupo EDP e da Mota-Engil.

Banca trava quedas do Stoxx600

Títulos como o Deutsche Bank, Banco Sabadell e Santader estiveram entre os melhores desempenhos do Stoxx 600, ajudando assim a travar maiores perdas semanais do índice, que fechou pelo terceiro mês no verde. Isto numa semana de reporte de contas que agradaram ao mercado

UPS brilha no S&P 500

A United Parcel Service liderou os ganhos do índice Standard & Poor’s 500 nos EUA, com a empresa de logística e envio de encomendas a ser sustentada pelos resultados recorde do primeiro trimestre, que superaram as estimativas dos analistas.

Dólar cai há quatro semanas

O dólar depreciou-se pela quarta semana consecutiva face a um cabaz composto pelos seus principais pares. Isto depois de a Reserva Federal norte-americana ter reiterado a mensagem de que manterá durante mais algum tempo os juros diretores em mínimos históricos.

Petróleo sobe mais de 1,5% em Londres

O preço do Brent, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, fechou a semana no verde, com as previsões de aumento da procura no segundo semestre a ofuscarem os receios em torno do agravamento da pandemia na Índia, terceiro maior importador mundial.

Juros da dívida portuguesa em máximos de junho

Os juros da dívida pública da Zona Euro subiram com os receios de que os bancos centrais reduzam as suas políticas de estímulo económico, o que se refletiu no agravamento da perceção de risco associado às obrigações. Os juros da dívida a 10 anos de Portugal atingiram os 0,480%, em máximos de junho de 2020.