Notícia
A semana em oito gráficos: Europa com maior ganho desde novembro. Juros da dívida nos EUA em máximos de 13 meses
As bolsas europeias tiveram um saldo positivo, com o índice Stoxx 600 a somar 3,52%, a rondar valores de fevereiro do ano passado, naquela que foi a melhor semana desde novembro. O alívio em torno da inflação nos EUA e o anúncio de que o BCE vai acelerar o ritmo de compra de ativos aumentaram o apetite pelo risco, o que beneficiou as ações. Já os juros da dívida pública continuaram a subir nos EUA e o petróleo teve uma subida semanal mais tímida do que as anteriores.
Europa com melhor semana desde novembro
O saldo das últimas cinco sessões foi positivo na Europa, com o índice Stoxx 600 a somar 3,52%, naquela que foi a melhor semana desde novembro. O alívio em torno da inflação nos EUA e o anúncio de que o BCE vai acelerar o ritmo de compra de ativos aumentaram o apetite pelo risco.
PSI-20 valoriza 3,79%
A bolsa nacional acompanhou o movimento altista das restantes congéneres europeias, com o índice PSI-20 a somar 3,79% na semana, o que reduziu para 1,03% a desvalorização desde o início do ano. A sustentar estiveram sobretudo o grupo EDP, CTT e Nos.
CTT lideram subida em Lisboa
Os CTT registaram a maior subida na praça lisboeta, a ganhar 10,91%. Os analistas do CaixaBank/BPI mostraram-se otimistas quanto aos resultados da empresa de correios, que serão apresentados a 16 de março.
Just Eat dá brilho ao Stoxx600
A anglo-holandesa Just Eat Takeaway foi a cotada que mais ganhou no índice Stoxx 600, animada pelo anúncio de que as suas vendas dispararam 54% em 2020 por conta do aumento das encomendas de comida em casa durante os confinamentos.
ViacomCBS sustenta S&P 500
O conglomerado americano dos media ViacomCBS registou o maior ganho da semana no S&P 500, depois de fechar uma parceria para desenvolver formatos e programas para a sul-coreana Something Special, o que expande as suas atividades naquele país e nos mercados de TV asiáticos.
Dólar perde tração
A nota verde desvalorizou face a moedas como o euro, libra e iene, e o índice da Bloomberg para o dólar registou a primeira queda em quatro semanas. A moeda foi penalizada pelos novos estímulos à economia dos EUA, que abriram o apetite pelo risco.
Crude em máximos de mais de um ano
Os preços do petróleo tiveram um saldo positivo pela oitava semana consecutiva, com o Brent a manter-se em máximos de 13 meses. A OPEP previu uma retoma mais robusta da procura pela matéria-prima na segunda metade deste ano, o que ajudou a animar as cotações.
Juros voltam a disparar nos EUA
Os juros da dívida pública norte-americana continuaram a subir fortemente esta semana, apesar de os receios de pressões inflacionistas terem diminuído. A “yield” das obrigações do Tesouro a 10 anos aumentaram pela sexta semana consecutiva e na sexta-feira dispararam para máximos de fevereiro do ano passado, nos 1,641%.