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A semana em oito gráficos: Confinamentos ensombram bolsas e petróleo

A tendência da generalidade das bolsas foi de queda, numa altura em que a incerteza económica decorrente dos novos confinamentos leva a que os investidores privilegiem ativos mais seguros, como é o caso das obrigações soberanas e do dólar.

PSI-20 lidera quedas na Europa

PSI-20 lidera quedas na Europa
O saldo das cinco sessões foi negativo para todos os índices europeus, com a bolsa nacional a liderar as quedas. Nos EUA, o S&P 500 perdeu 1,34%, numa semana em que se deu o pontapé de saída na divulgação das contas do último trimestre de 2020.

Lisboa recua quase 4%

Lisboa recua quase 4%
A semana foi especialmente negativa para a bolsa nacional que registou uma queda de quase 4%. No total, o índice PSI-20 registou perdas em quatro das sessões e apenas conseguiu valorizar num dia e de forma tímida.

Sonae brilha e EDP escurece

Sonae brilha e EDP escurece
A Sonae liderou os ganhos em Lisboa, numa semana em que foi eleita pelos analistas do CaixaBank/BPI como umas das favoritas para se investir em 2021. Do outro lado esteve a EDP Renováveis, “vítima” de vários cortes de recomendação por parte de casas de investimento.

Temenos pressiona Stoxx600

Temenos pressiona Stoxx600
A suíça Temenos, especializada em software para a banca, foi a cotada que mais terreno perdeu no índice Stoxx 600, e esteve a ser penalizada pela perspetiva de uma estagnação dos lucros operacionais em 2020.

Mastercard penaliza S&P 500

Mastercard penaliza S&P 500
A norte-americana Mastercard esteve entre as maiores quedas da semana no S&P 500, com a empresa do setor de pagamentos a ser penalizada pelos novos confinamentos e encerramento do comércio, o que leva a uma menor utilização dos seus serviços.

Dólar ganha tração

Dólar ganha tração
A nota verde ganhou fôlego, sustentada pelos mais recentes dados económicos nos EUA, que mostram que a covid-19 continua a pesar na economia, o que aumenta a procura por valores-refúgio.

Crude cai com novos confinamentos

Crude cai com novos confinamentos
Os preços do petróleo negociaram em baixa, com o forte aumento do número de casos de coronavírus na Europa e os novos confinamentos na China a renovarem os receios de um menor consumo de combustíveis.

Juros de Itália sobem com crise política

Juros de Itália sobem com crise política
Os juros da dívida soberana transalpina dispararam mais de 8 pontos base devido à crise política que se instalou no país depois de duas ministras do partido de Renzi terem saído do governo de coligação liderado por Conte, pondo em causa o futuro do Executivo. Nos Estados Unidos e na Alemanha, os juros da dívida registaram quedas em torno dos 3 pontos base.
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A generalidade das bolsas do Velho Continente e dos EUA tiveram um saldo semanal negativo, à conta dos receios em torno da propagação da pandemia de covid-19, que levaram a novos confinamentos, fazendo com que os investidores ficassem mais avessos ao risco e preferirem ativos-refúgio, como as obrigações e o dólar.

 

O anúncio de um pacote de estímulos no valor de 1,9 biliões de dólares que o presidente eleito dos EUA, Joe Biden, quer ver aprovado, animou momentaneamente os mercados accionistas, mas a resistência que se antevê por parte dos republicanos no Congresso, devido ao elevado valor das ajudas pandémicas, acabou depois por retirar fôlego às bolsas.

 

O petróleo também negociou no vermelho, à conta dos novos confinamentos, que renovam os receios de uma menor procura por combustível.

 

Os juros da dívida desceram, na sua generalidade, devido à maior aposta na dívida soberana. Uma das exceções foi a das "yields" das obrigações italianas, que subiram devido à instabilidade política no país.

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