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A semana em oito gráficos: Confinamentos ensombram bolsas e petróleo
A tendência da generalidade das bolsas foi de queda, numa altura em que a incerteza económica decorrente dos novos confinamentos leva a que os investidores privilegiem ativos mais seguros, como é o caso das obrigações soberanas e do dólar.
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A generalidade das bolsas do Velho Continente e dos EUA tiveram um saldo semanal negativo, à conta dos receios em torno da propagação da pandemia de covid-19, que levaram a novos confinamentos, fazendo com que os investidores ficassem mais avessos ao risco e preferirem ativos-refúgio, como as obrigações e o dólar.
O anúncio de um pacote de estímulos no valor de 1,9 biliões de dólares que o presidente eleito dos EUA, Joe Biden, quer ver aprovado, animou momentaneamente os mercados accionistas, mas a resistência que se antevê por parte dos republicanos no Congresso, devido ao elevado valor das ajudas pandémicas, acabou depois por retirar fôlego às bolsas.
O petróleo também negociou no vermelho, à conta dos novos confinamentos, que renovam os receios de uma menor procura por combustível.
Os juros da dívida desceram, na sua generalidade, devido à maior aposta na dívida soberana. Uma das exceções foi a das "yields" das obrigações italianas, que subiram devido à instabilidade política no país.