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A semana em oito gráficos: Alívio de tensões EUA-Irão dá fôlego às bolsas e atira petróleo ao chão

As bolsas de ambos os lados do Atlântico ganharam terreno no acumulado da semana, sustentadas pela diminuição de tensões entre Washington e Teerão.

Dax sobressai pela positiva na Europa

Dax sobressai pela positiva na Europa
As bolsas do Velho Continente tiveram um saldo semanal misto, com subidas e descidas pouco expressivas (inferiores, em ambos os casos, a 0,50%). A exceção foi o índice alemão Dax, que registou uma valorização de 2%. Os mercados estiveram atentos à escalada de tensões entre os EUA e o Irão, tendo as tréguas acabado por aliviar os receios.

PSI-20 soma 0,30%

PSI-20 soma 0,30%
O índice de referência nacional registou um dos melhores ganhos das principais praças da Europa Ocidental, apesar de ter subido apenas 0,30%. O PSI-20 elevou assim para 0,71% o ganho desde o início do ano, tendo esta semana sido sustentado sobretudo pelos CTT.

CTT com maior subida em Lisboa

CTT com maior subida em Lisboa
No PSI-20, foram os CTT que mais subiram na semana, com uma valorização acumulada de 3,99%, seguindo-se a Corticeira Amorim com um ganho de 3,35%. Do lado contrário, destaque para a Semapa com uma perda de 13,47%.

Pandora com o melhor desempenho do Stoxx600

Pandora com o melhor desempenho do Stoxx600
A Pandora foi a cotada do índice de referência europeu Stoxx600 que mais terreno ganhou no agregado da semana, ao registar uma apreciação de 17,77%. A fabricante dinamarquesa de joias foi sustentada pelo anúncio de que os seus lucros e vendas de 2019 irão ficar em linha com as estimativas.

Apache lidera ganhos no S&P 500

Apache lidera ganhos no S&P 500
A liderar a tabela de melhores “performers” do índice Standard & Poor’s 500 nesta semana esteve a Apache, com uma escalada de 26,04%. A empresa norte-americana da energia disparou 19% só na terça-feira, à conta da notícia de que fez uma importante descoberta de petróleo nas águas do Suriname.

Dólar sobe face às principais congéneres

Dólar sobe face às principais congéneres
A nota verde ganhou terreno no acumulado da semana face às principais moedas, como o euro e a libra, tendo o iene sido a exceção. O dólar foi sustentado pela diminuição de tensões entre os Estados Unidos e o Irão.

Petróleo com maior queda semanal desde julho

Petróleo com maior queda semanal desde julho
O "ouro negro" registou a maior desvalorização semanal desde julho. A justificar esta queda esteve a menor probabilidade de confronto militar entre os EUA e o Irão, reduzindo o risco de perturbação na produção de petróleo no Médio Oriente. O petróleo chegou a estar esta semana em máximos de oito meses, acima dos 65 dólares em Nova Iorque e dos 70 em Londres, mas os ganhos dissiparam-se assim que foi notória a redução da tensão entre os dois países.

Juros sobem na Europa e EUA

Juros sobem na Europa e EUA
Os juros das dívidas soberanas na Europa e nos EUA com maturidade a 10 anos subiram, na sua grande maioria, no saldo da semana – com exceção dos italianos. Com a escalada de fricções no Médio Oriente, os investidores acorreram aos ativos mais seguros, como as obrigações, o que levou a uma descida das “yields”, mas assim que ocorreu um alívio nas tensões entre Washington e Teerão regressou também o apetite pelo risco, com os investidores de volta ao mercado de ações.
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Os principais mercados acionistas da Europa Ocidental e dos Estados Unidos registaram um saldo semanal positivo, à conta do alívio de tensões entre Washington e Teerão, depois de os EUA terem abatido um alto comandante iraniano e de o Irão ter ripostado esta terça-feira à noite com o lançamento de mais de uma dúzia mísseis contra duas bases norte-americanas no Iraque.

 

No final, tudo ficou aparentemente ‘bem’, uma vez que não terá havido "baixas" junto das tropas norte-americanas, com o Irão a dizer "estamos quites".

 

As bolsas tinham reagido em baixa assim que o Irão retaliou, mas as subsequentes tréguas acabaram por devolver ganhos quase generalizados aos índices de todo o mundo.

 

O petróleo, por seu turno, que escalou mais de 6% com as tensões entre os EUA e o Irão

– decorrente dos receios de perturbação das exportações pelo Estreito de Ormuz –, perdeu gás assim que a situação geopolítica melhorou e registou a maior descida semanal desde julho.  

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