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Bolsas dos EUA atingem novos máximos

As bolsas americanas voltam aos ganhos esta quinta-feira e a negociar em níveis nunca antes vistos. O S&P500 prepara-se mesmo para registar o maior ganho anual desde 2013. Os ganhos são ligeiros, mas suficientes para a renovação de máximos.

Reuters
Sara Antunes saraantunes@negocios.pt 26 de Dezembro de 2019 às 14:38

As bolsas dos EUA iniciaram a sessão a subir, depois de terem estado encerradas na quarta-feira e metade da sessão de terça-feira, devido às comemorações natalícias. 

O Dow Jones está a subir 0,08% para 28.538,11 pontos, o Nasdaq aprecia 0,18% para 8.968,89 pontos e o S&P500 avança 0,18% para 3.229,14 pontos. 

  

A contribuir para o otimismo recente estão os desenvolvimentos nas negociações comerciais entre EUA e China. Ainda esta quarta-feira o ministro do Comércio chinês renovou estas expectativas, ao revelar que está em contacto próximo com os EUA neste tema. O secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, tinha também dito na semana passada que o acordo parcial poderá ser assinado no início de janeiro.

 

A evolução das negociações e os dados económicos que têm sido divulgados – e que apontam para que a economia americana esteja robusta – têm elevado as bolsas para máximos e afastado os fantasmas que pairavam sobre os investidores, que temiam que o final do ano fosse parecido com o de 2018 - período marcado por quedas acentuadas entre as praças.

 

O S&P500 prepara-se mesmo para fechar o seu melhor ano desde 2013, ao acumular ganhos de 28,5% desde o início de 2019.

 

A contribuir para o otimismo estão também os dados do consumo. De acordo com um relatório publicado na quarta-feira, 25 de dezembro, os consumidores dos EUA gastaram mais dinheiro durante o período festivo deste ano, com o comércio eletrónico a atingir recordes de vendas.


E antes das bolsas abrirem, o departamento do Trabalho dos EUA revelou que o número de americanos a pedir o subsídio de desemprego diminuiu na semana passada, mais um indicador que aponta para a robustez da maior economia do mundo.


Entre as cotadas, destaque para a Tesla, que já vale mais de 50% do que a General Motors, e foi alvo de uma nota de análise onde a casa de investimento Wedbush elevou a sua avaliação. As ações da empresa estão a subir 0,32% para 426,60 dólares.

 

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