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Banca determina queda da bolsa nacional

A bolsa nacional fechou esta sexta-feira em queda, num dia em que o sector bancário foi o que mais contribuiu para o desfecho negativo. Do lado oposto esteve a PT, a Jerónimo Martins e a EDP, com esta última a tocar mesmo no valor mais elevado desde Maio de 2011.

01 de Novembro de 2013 às 16:42
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O PSI-20 cedeu 0,12% para 6.238,26 pontos, com 14 acções em queda e seis em alta. Entre os congéneres europeus a tendência é igualmente de queda, penalizados por acções como o Royal Bank of Scotland, que perdeu mais de 7% depois de anunciar que prevê prejuízos “substanciais” este ano.

 

A penalizar os índices continua a especulação de que a Reserva Federal (Fed) dos EUA reduza o programa de estímulos económicos nos próximos meses. Nem o aumento da especulação de que o Banco Central Europeu (BCE) vai decidir cortar a taxa de juro de referência para a Zona Euro, para tentar travar a queda da inflação, conseguiu animar as bolsas europeias.

 

Na bolsa nacional foi essencialmente a banca que determinou a evolução do principal índice, numa sessão marcada por quedas na banca europeia, liderada pelo RBS e pelo Bank of Ireland, que perdeu mais de 5%. A provocar estas descidas estão os receios dos investidores em torno da banca e das provisões que os bancos terão de fazer, num mês em que começam a ser preparados os testes de “stress” à banca europeia.

 

O BES perdeu 0,92% para 0,964 euros, o BCP recuou 0,36% para 0,1098 euros e o BPI caiu 2,56% para 1,14 euros, numa semana marcada por várias notícias que afectaram a negociação da banca. BES e BPI reflectiram os resultados do terceiro trimestre, registando, ganhos semanais superiores a 6%.  O BPI, que ontem subiu mais de 4% e acumulou a sexta subida consecutiva, beneficiou ainda do anúncio de que vai reembolsar o Estado em mais 588 milhões de euros.

 

No caso do BCP as novidades relacionam-se com a venda da participação no banco grego Piraeus, que deverá representar um encaixe de 494 milhões de euros, um valor que será usado para reforçar as provisões do banco. Os resultados do terceiro trimestre serão aprentados na segunda-feira. 

 

A travar a descida da bolsa estiveram várias cotadas, numa sessão marcada por oscilações pouco acentuadas.

 

A Portugal Telecom subiu 0,81% para 3,352 euros, sendo acompanhada pela Sonaecom, que avançou 0,71% para 2,409 euros. Já a Zon Optimus caiu 0,12% para 5,06 euros.

 

A Jerónimo Martins, que ontem caiu quase 5% devido à apresentação de resultados do terceiro trimestre, com os números a serem considerados de “fracos” pelos analistas, fechou a subir 0,07% para 13,62 euros.

 

Em alta estiveram também as acções da EDP, ao subirem 0,26% para 2,719 euros. A eléctrica liderada por António Mexia chegou mesmo a tocar no valor mais elevado desde Maio de 2011, ao negociar nos 2,74 euros, a beneficiar dos resultados dos primeiros nove meses do ano, apresentados na quinta-feira já depois do fecho da bolsa. Os lucros situaram-se nos 792 milhões de euros. 

 

(Notícia actualizada às 16h50 com mais informação)

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