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IMF – Vendas a retalho da Zona Euro subiram em outubro

Moody’s baixou perspetiva do rating da China; Vendas a retalho da Zona Euro subiram em outubro; Petróleo em mínimos de junho; Ouro renovou máximos históricos.

| Moody’s baixou perspetiva do rating da China

A Moody's baixou a perspetiva da notação de crédito da China de "estável" para "negativa", sinalizando um crescimento da preocupação com sobre o impacto do aumento da dívida do governo e do aprofundamento da crise imobiliária. A Moody’s afirmou que a mudança de perspetiva também reflete o aumento dos riscos relacionados com um menor crescimento económico a médio prazo. A descida da notação reflete os indícios de que as autoridades poderão ter de prestar mais apoio financeiro às administrações locais e às empresas públicas, que se encontram endividadas, o que representa um risco generalizado para a estabilidade fiscal, económica e institucional da China. A alteração por parte da Moody's foi a 1ª mudança nas suas perspetivas sobre a China desde que cortou a sua classificação para A1 em 2017, citando também expectativas de desaceleração do crescimento e de um aumento da dívida.

O PMI Compósito chinês, medido pela Caixin, subiu para os 51.6 pontos em novembro, de 50 pontos no mês anterior. Novembro marcou o 11º mês consecutivo de crescimento na atividade do setor privado e ao ritmo mais acentuado desde agosto. O crescimento foi apoiado pela expansão, inesperada, da atividade industrial em novembro, após uma queda em outubro, mas também pelo crescimento mais rápido no setor terciário dos últimos 3 meses.

O Usd/Cny apresentou uma semana de valorização ligeira, tendo apresentado um ligeiro ressalto a partir de perto do nível do 7.11 yuans por cada dólar. O próximo suporte do par está presente pelos 7.00/10 yuans.

| Vendas a retalho da Zona Euro subiram em outubro

As vendas a retalho da Zona Euro aumentaram ligeiramente em outubro, após três meses consecutivos de queda, o que sugere que os gastos dos consumidores poderão dar um impulso, ainda que modesto, ao crescimento económico da Zona Euro neste 4º trimestre. Em cadeia, as vendas a retalho subiram 0.1% em outubro, face à queda de 0.1% registada no mês de setembro. Em termos homólogos, as vendas a retalho recuaram 1.2%, face à queda 2.9% observada no mês anterior. A subida mensal deveu-se principalmente a um aumento de 2.2% nas vendas online, que contribuiu para que as vendas de produtos não alimentares subissem 0.8%. O declínio do poder de compra, devido à elevada inflação, aos gastos excessivos em bens durante a pandemia e ao regresso aos gastos em serviços pressionaram os volumes das vendas a retalho nos últimos anos.

Numa outra nota, para Isabel Schnabel, membro do BCE, a instituição não precisa de subir mais as taxas de juro, dada a queda "notável" da inflação e acrescentou que é previsível que as taxas se mantenham estáveis até meados de 2024. Schnabel considera que a recente queda da inflação homóloga para 2.4% em novembro transmite a segurança e confiança para poder afirmar esperar que o BCE seja capaz de levar a inflação para os 2% o mais tardar em 2025. É de salientar que Schnabel tem sido das vozes mais insistentes na defesa de uma política restritiva, tendo apresentado agora uma mudança de narrativa.

Na última semana, o Eur/Usd deu continuidade às perdas que vinha a registar, após ter renovado máximos de agosto do ano corrente acima dos $1.10 na semana anterior, acabando por quebrar em baixa o seu suporte presente nos $1.08. No entanto, o par aparenta ter encontrado um suporte perto dos $1.0760.

| Petróleo em mínimos de junho

O preço do petróleo recuou até renovar mínimos de junho do ano corrente, após se ter observado um aumento nas preocupações sobre uma fraca procura por petróleo nos EUA e na China. Entretanto, foi divulgado que a produção dos EUA se mantém perto de máximos históricos, apesar de os inventários terem caído.

Na semana passada, o petróleo deu continuidade às perdas que vinha a apresentar desde finais da semana anterior, tendo assim recuado até se aproximar do seu suporte presente em torno dos $69, onde renovou mínimos de junho do ano corrente.

| Ouro renovou máximos históricos

A cotação do ouro iniciou a semana a renovar máximos históricos, muito devido ao aumento de expectativas de cortes de taxas por parte da FED em 2024, tendo posteriormente recuado devido à incerteza associada às datas e dimensão total de tais cortes.

Na última semana, o ouro esteve volátil, tendo-a iniciado a valorizar até renovar máximos históricos, nos $2 135/onça, mas recuou posteriormente até perto dos $2000/onça. É de mencionar que o metal precioso se manteve a transacionar acima da linha de tendência ascendente (vermelho), que tem vindo a acompanhar.

As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.
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