Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

IMF – PIB do Reino Unido estagnou no 4º trimestre

PIB do Reino Unido estagnou no 4º trimestre, mas Eur/Gbp recua; Membros da Fed e do BCE com perspetivas restritivas; Eur/Usd abaixo dos $1,0800; Petróleo ressalta; Ouro estabiliza

  • 1
  • ...

| PIB do Reino Unido estagnou no 4º trimestre, mas Eur/Gbp recua

A economia do Reino Unido estagnou no último trimestre de 2022, após uma contração, revista em baixa, de 0.2% no trimestre anterior, mas esta leitura preliminar acabou por ir de encontro às expetativas dos analistas. O sector terciário estagnou, fruto de quedas na atividade dos subsectores da educação, transporte e armazenamento. Adicionalmente, o crescimento de 0.3% no setor da construção foi compensado por uma queda de 0.2% no sector manufatureiro. Do lado da despesa, o crescimento dos gastos das famílias, 0.1%, da despesa pública, 0.8%, e da formação bruta de capital fixo, 1.5%, foram compensados por uma queda nos fluxos da balança comercial, uma vez que as exportações caíram 1% e as importações aumentaram 1.5%. Em termos homólogos, a economia cresceu 0.4%, o ritmo mais baixo desde o primeiro trimestre de 2021. Considerando o ano completo de 2022, a economia britânica expandiu 4%, desacelerando após um crescimento de 7.6% em 2021. Assim, pode-se concluir que o Reino Unido terá conseguido evitar uma recessão técnica por pouco, no ano passado.

Em termos técnicos, na última semana o Eur/Gbp apresentou-se em queda após ter renovado máximos de setembro nas £0,8979. Assim, o par apresenta-se abaixo da resistência das £0,90 e parece mais provável um teste ao suporte de £0,8720.


| Membros da Fed e do BCE com perspetivas restritivas; Eur/Usd abaixo dos $1,0800

Nos últimos dias, diversos membros dos principais bancos centrais a nível mundial têm apresentado as suas perspetivas sobre o caminho que a sua política monetária deve seguir ao longo das próximas reuniões. Assim, começando pelos EUA, o presidente da Fed, Jerome Powell, indicou que as taxas de juro poderão ter de subir mais do que uma vez enquanto a força do mercado laboral da economia dos EUA ameaçar a estabilidade de preços. O presidente da Fed não foi divulgou qual seria o "pico" das taxas de juro, mas disse que a instituição se prepara para ser capaz de enfrentar choques futuros. John Williams, membro da Fed, está de acordo com Powell e mencionou que, na sua ótica, um incremento nas taxas até entre os 5,00% e os 5,25% seria uma "visão razoável" do que a instituição precisa de alcançar este ano para ser capaz de reduzir os desequilíbrios da procura e da oferta. Do outro lado do atlântico, no BCE, os governadores dos Bancos Centrais da Bélgica, Eslováquia e Lituânia apoiaram publicamente mais um incremento na reunião do BCE de maio. Por sua vez, Klass Knot apoiou essa perspetiva restritiva, ao afirmar que considera improvável que a subida de 50 pb em março seja a última do ciclo, podendo obrigar a outra subida da mesma dimensão em maio. Mencionou ainda que espera que o BCE passe a realizar incrementos menores apenas quando a instituição observar uma mudança de rumo significativa nas "dinâmicas da inflação subjacente" da Zona Euro.

A nível técnico, o Eur/Usd, após ter quebrado em queda o suporte dos $1,08 tem se apresentado estável abaixo desse nível. Espera-se que, para todos os horizontes temporais, o par transacione de forma horizontal, entre os $1,0500 e os $1,1000.


| Petróleo ressalta

Na semana passada, os preços do crude apresentaram uma recuperação, tendo a Rússia mencionado que pretende cortar a sua produção de petróleo em 500 mil barril por dia, ou cerca de 5% da sua produção, a partir de março, após o Ocidente ter imposto preços máximos ao petróleo russo e respetivos derivados petrolíferos.

A nível técnico, após ter recuado até ao suporte nos $72,25, o crude apresentou um ressalto ao longo da última semana. Assim, espera-se que o ouro negro continue a transacionar lateralmente entre o suporte supramencionado e a resistência nos $82,65.


| Ouro estabiliza

O ouro apresentou-se estável ao longo da semana passada, aguardando pela divulgação dos dados da inflação dos EUA na próxima terça-feira. Considera-se que o movimento futuro do metal precioso está dependente das decisões da Fed.

Na semana passada, o ouro apresentou -se estável após ter registado uma queda extensa até aos $1860. Considera-se que este nível possa servir de novo suporte visto o preço do metal precioso ter permanecido ligeiramente acima do mesmo durante a semana.


As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.

Ver comentários
Saber mais imf euro dólar edp crude ouro petróleo PIB do Reino Unido Eur/Gbp
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio