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IMF – Minutas FED: Alguns membros ponderam voltar a subir os juros
Minutas FED: Alguns membros ponderam voltar a subir os juros; Inflação do Reino Unido em mínimos de 3 anos; Petróleo falhou teste aos $80; Ouro renovou máximos históricos.
27 de Maio de 2024 às 12:30
| Inflação do Reino Unido em mínimos de 3 anos
A taxa de inflação homóloga do Reino Unido foi de 2.3% em abril, a mais baixa desde julho de 2021 e bastante abaixo dos 3.2% registados em março, mas acima da leitura de 2.1% esperada pelo mercado. A maior pressão descendente veio de uma queda homóloga de 37.5% do custo do gás e de um declínio de 21% no preço da eletricidade, devido à imposição de uma redução do limite máximo do preço da energia em abril. A inflação dos produtos alimentares abrandou para 2.9%, a mais baixa desde novembro de 2021. A inflação dos serviços foi mais elevada que o esperado, tendo recuado de 6% em março para 5.9% em abril, sendo que se esperava 5.5%.
Após a divulgação da inflação, o primeiro-ministro Rishi Sunak convocou eleições legislativas para 4 de julho. Até agora, esperava-se que as eleições ocorressem no final do ano, mas Sunak, apesar de estar muito atrás nas sondagens, terá concluído que havendo alguns progressos económicos, como a queda da inflação e o crescimento da economia ao ritmo mais rápido em quase três anos, seria momento de arriscar e apresentar-se aos eleitores para um novo mandato. Os conservadores estão no poder há 14 anos.
O Eur/Gbp iniciou a semana a prolongar a queda que vinha a apresentar, onde renovou mínimos de fevereiro nas £ 0.8497, na área de forte suporte nas £0.8500. Depois, o par recuperou algum terreno transacionando acima do referido suporte.
| Minutas FED: Alguns membros ponderam voltar a subir os juros
As minutas referentes à última reunião da FED dão a entender pouca abertura dos membros em cortar taxas de juro, manifestando dúvidas acerca do progresso no combate à inflação. Alguns membros discutiram se, pelo contrário, não será necessário voltar a subir as taxas de referência, se a inflação voltar a subir. A reunião realizou-se antes de os dados terem revelado que o ritmo de aumento dos preços no consumidor começou a arrefecer novamente em abril, mas refletiu uma maior incerteza sobre a trajetória da inflação e da política monetária.
Antes da apresentação das minutas, Christopher Waller, membro da FED, afirmou que os dados da inflação têm sido tranquilizadores, e que a taxa de juro atual dos EUA é adequada, afirmações que pareciam ir no sentido de acabar com a especulação de que as taxas de juro poderão ter de voltar a subir. Waller indicou que, após 3 meses de uma inflação mais resiliente que o previsto, o que suscitou preocupações sobre uma estagnação no progresso de combate à subida de preços, os dados mais recentes indicam que a política monetária restritiva está a ajudar a arrefecer a procura agregada. Waller considera que os dados da inflação de abril sugerem que o progresso em direção à meta de 2% foi "provavelmente retomado" e acrescentou que, na ausência de um enfraquecimento significativo do mercado de trabalho, serão necessários mais alguns meses de "bons dados" sobre a inflação antes de se sentir confortável em apoiar um corte das taxas de juro.
O Eur/Usd transacionou em baixa ligeira durante a maioria da semana passada, recuando até encontrar suporte perto dos $1.0800. No entanto, na última sexta-feira o par ressaltou, retornando a transacionar em torno dos $1.0850.
| Petróleo falhou teste aos $80
O preço do petróleo caiu ao longo da última semana, tendo permanecido pressionado por preocupações persistentes de que uma inflação resiliente poderia prolongar o aumento das taxas de juro da FED e reduzir a procura por combustíveis.
O preço do petróleo falhou novamente no teste à resistência dos $80/barril, o que o levou a cair durante a maioria da semana, quebrando em baixa o suporte presente nos $78/barril, renovando ainda mínimos de fevereiro. O suporte seguinte, bastante importante, situa-se perto dos $75.85-76.00/barril.
| Ouro renovou máximos históricos
Após ter renovado máximos históricos no início da semana, o ouro recuou dado que as expectativas de cortes nas taxas de juro dos EUA começaram a desvanecer-se após o tom restritivo registado nas minutas da última reunião da Reserva Federal.
No início da semana, o ouro renovou máximos históricos perto dos $2 450/onça, mas nas sessões seguintes desvalorizou até encontrar suporte presente em torno do nível dos $2 325/onça.
As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.
A taxa de inflação homóloga do Reino Unido foi de 2.3% em abril, a mais baixa desde julho de 2021 e bastante abaixo dos 3.2% registados em março, mas acima da leitura de 2.1% esperada pelo mercado. A maior pressão descendente veio de uma queda homóloga de 37.5% do custo do gás e de um declínio de 21% no preço da eletricidade, devido à imposição de uma redução do limite máximo do preço da energia em abril. A inflação dos produtos alimentares abrandou para 2.9%, a mais baixa desde novembro de 2021. A inflação dos serviços foi mais elevada que o esperado, tendo recuado de 6% em março para 5.9% em abril, sendo que se esperava 5.5%.
O Eur/Gbp iniciou a semana a prolongar a queda que vinha a apresentar, onde renovou mínimos de fevereiro nas £ 0.8497, na área de forte suporte nas £0.8500. Depois, o par recuperou algum terreno transacionando acima do referido suporte.
| Minutas FED: Alguns membros ponderam voltar a subir os juros
As minutas referentes à última reunião da FED dão a entender pouca abertura dos membros em cortar taxas de juro, manifestando dúvidas acerca do progresso no combate à inflação. Alguns membros discutiram se, pelo contrário, não será necessário voltar a subir as taxas de referência, se a inflação voltar a subir. A reunião realizou-se antes de os dados terem revelado que o ritmo de aumento dos preços no consumidor começou a arrefecer novamente em abril, mas refletiu uma maior incerteza sobre a trajetória da inflação e da política monetária.
Antes da apresentação das minutas, Christopher Waller, membro da FED, afirmou que os dados da inflação têm sido tranquilizadores, e que a taxa de juro atual dos EUA é adequada, afirmações que pareciam ir no sentido de acabar com a especulação de que as taxas de juro poderão ter de voltar a subir. Waller indicou que, após 3 meses de uma inflação mais resiliente que o previsto, o que suscitou preocupações sobre uma estagnação no progresso de combate à subida de preços, os dados mais recentes indicam que a política monetária restritiva está a ajudar a arrefecer a procura agregada. Waller considera que os dados da inflação de abril sugerem que o progresso em direção à meta de 2% foi "provavelmente retomado" e acrescentou que, na ausência de um enfraquecimento significativo do mercado de trabalho, serão necessários mais alguns meses de "bons dados" sobre a inflação antes de se sentir confortável em apoiar um corte das taxas de juro.
O Eur/Usd transacionou em baixa ligeira durante a maioria da semana passada, recuando até encontrar suporte perto dos $1.0800. No entanto, na última sexta-feira o par ressaltou, retornando a transacionar em torno dos $1.0850.
| Petróleo falhou teste aos $80
O preço do petróleo caiu ao longo da última semana, tendo permanecido pressionado por preocupações persistentes de que uma inflação resiliente poderia prolongar o aumento das taxas de juro da FED e reduzir a procura por combustíveis.
O preço do petróleo falhou novamente no teste à resistência dos $80/barril, o que o levou a cair durante a maioria da semana, quebrando em baixa o suporte presente nos $78/barril, renovando ainda mínimos de fevereiro. O suporte seguinte, bastante importante, situa-se perto dos $75.85-76.00/barril.
| Ouro renovou máximos históricos
Após ter renovado máximos históricos no início da semana, o ouro recuou dado que as expectativas de cortes nas taxas de juro dos EUA começaram a desvanecer-se após o tom restritivo registado nas minutas da última reunião da Reserva Federal.
No início da semana, o ouro renovou máximos históricos perto dos $2 450/onça, mas nas sessões seguintes desvalorizou até encontrar suporte presente em torno do nível dos $2 325/onça.
As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.