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IMF – Minutas da FED e do BCE em destaque

Inflação do Canadá abrandou em janeiro; Minutas da FED e do BCE em destaque; Petróleo renovou máximos de novembro de 2023; Ouro consolidou acima de $2000.

| Inflação do Canadá abrandou em janeiro

A inflação do Canadá abrandou mais do que o esperado em janeiro, aumentando as apostas do mercado sobre um corte antecipado nas taxas de juro de referência do Banco do Canadá (BoC). Assim, a inflação foi 2.9%, face ao período homólogo, em janeiro, abaixo dos 3.3% esperados pelo mercado e dos 3.4% registados no mês de dezembro. Em cadeia, a inflação estagnou, após a queda de 0.3% registada em dezembro. Esta foi a 1ª vez em 7 meses que a inflação homóloga ficou abaixo de 3%, o que levou a que o mercado passasse a atribuir uma probabilidade de 58% a um corte de taxas na reunião de abril do BoC, face aos 33% atribuídos anteriormente.

As vendas a retalho do Canadá superaram ligeiramente as expectativas do mercado em dezembro. Observou-se um maior gasto em automóveis, alimentos e bebidas e nos supermercados durante a época festiva. Assim, as vendas a retalho subiram 0.9%, em cadeia, em dezembro, acima da subida para os 0.8% esperada pelo mercado e da queda de 0.2% registada no mês anterior. A estimativa preliminar anunciada em janeiro apontava para um declínio de 0.4% no mês em questão. As vendas a retalho em dezembro registaram um aumento em 5 dos 9 subsectores. As vendas a retalho excluindo o setor automóvel subiram 0.6%, em cadeia, em dezembro, abaixo dos 0.7% esperados, mas acima da queda de 0.4% registada em novembro.

O Eur/Cad valoziou ligeiramente na última semana, tendo permanecido a transacionar este o suporte dos C$1.445 e a resistência presente nos C$1.474. Desde inícios de 2023 que o dólar canadiano apresenta uma tendência horizontal entre os C$1.417 e os C$1.5000.

| Minutas da FED e do BCE em destaque

De acordo com as mais recentes minutas da FED, a maior parte dos membros do Conselho de Política Monetária estavam preocupados com os riscos associados a um corte precoce da taxa de juro de referência. Foi relatada a existência de elevada incerteza sobre quanto tempo as taxas de juro deveriam permanecer no nível atual. Apenas um par dos membros apontou os riscos negativos para a economia associados à manutenção da política monetária restritiva durante demasiado tempo. As minutas da FED pareceram reforçar a mensagem recente dos seus membros de que não terão pressa em realizar os cortes nas taxas de juro, que se espera que ocorram algures este ano.

As minutas da reunião do BCE sublinharam uma mudança gradual no discurso dos membros no sentido de eventuais cortes nas taxas. Assim, o BCE parece estar satisfeito com a evolução da inflação de 2023, indicando que "a descida da inflação teve um custo relativamente moderado em termos de atividade económica". Ademais, os membros consideram que a projeção a mais longo prazo do regresso da inflação a 2% não deve ainda ser considerada como um dado adquirido, uma vez que o processo "continua a ser frágil e depende da concretização de uma série de pressupostos benignos". O Conselho apresentou uma maior preocupação com a economia, indicando ser necessário observar sinais claros de que a recuperação está no caminho certo.

O Eur/Usd apresentou uma semana de valorização sessão após sessão, tendo, na quinta-feira, renovado máximos de 02 de fevereiro nos $1.0888, para posteriormente retornar a transacionar ligeiramente acima do novo suporte presente nos $1.0800.

| Petróleo renovou máximos de novembro de 2023

Apesar de ter iniciado a semana a renovar máximos de novembro de 2023, o preço do petróleo caiu na semana passada, após a FED ter apresentado uma postura mais cautelosa na suas minutas.

O petróleo desvalorizou na última semana, depois de inicialmente ter renovado máximos de novembro de 2023 em torno dos $79,8/ barril. Atualmente, a matéria-prima transaciona ligeiramente acima do seu suporte dos $77/barril.

| Ouro consolidou acima de $2000

O preço do ouro subiu na última semana, principalmente devido ao aumento das tensões no Medio Oriente que contribuiu para uma maior procura por ativos de refúgio, onde se inclui o ouro.

O ouro apresentou uma semana com valorizações consecutivas, consolidando acima dos $2 000/onça. O metal precioso terminou a semana a transacionar em torno dos $2 030/onça, estando a próxima resistência no nível dos $2 050/onça.

As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.
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