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IMF – Membros do BCE apelaram à paciência na redução das taxas

China: Preços registaram a maior queda desde 2009; Membros do BCE apelaram à paciência na redução das taxas; Petróleo com recuperação significativa; Ouro aguarda inflação dos EUA.

| China: Preços registaram a maior queda desde 2009

A inflação da China caiu ao ritmo mais acentuado em mais de 14 anos em janeiro e os preços no produtor também caíram, aumentando a pressão sobre Pequim para apoiar (ainda mais) a economia. A inflação caiu para -0.8%, face ao período homólogo, após -0.3% em dezembro. O mercado esperava um registo de -0.5%. Em cadeia, a inflação foi de 0.3%, face a 0.1% em dezembro. A queda homóloga da inflação em janeiro foi impulsionada por uma descida acentuada dos preços dos produtos alimentares. A inflação subjacente, que exclui os preços voláteis dos produtos alimentares e da energia, foi de 0.4% em relação ao ano anterior, face a 0.6% em dezembro. Os preços à saída das fábricas continuam também em queda. Os preços no produtor também desceram, neste caso 2.5% y/y, mantendo-se em deflação há 16 meses consecutivos.

O PMI Caixin referente ao sector terciário chinês recuou para 52.7 pontos em janeiro, face ao máximo de 5 meses registado em dezembro de 52.9 pontos. Foi o 13º mês consecutivo de expansão da atividade dos serviços, assinalando um novo aumento da produção do sector apoiado por condições de procura mais firmes. Já na Zona Euro, o PMI Compósito de janeiro foi confirmado nos 47.9 pontos, face aos 47.6 registados no mês anterior. Nos EUA, o PMI dos serviços lido pelo ISM subiu para os 53.4 pontos, face aos 50.5 pontos registados no mês anterior.

Na última semana, o Usd/Cny apresentou uma tendência de lateralização, permanecendo a transacionar ligeiramente abaixo da resistência dos 7.2 yuans. O par continua a acompanhar a linha de tendência ascendente (representada a vermelho) apresentada. Nos próximos dias não se esperam movimentos, tendo em conta as comemorações do Ano Novo Lunar.

| Membros do BCE apelaram à paciência na redução das taxas

Na última semana, diversos membros do BCE apelaram a uma maior paciência no que toca ao corte das taxas de juro de referência. Por exemplo, Boris Vujcic, afirmou que a instituição não precisa de apressar os cortes nas taxas porque será melhor para a credibilidade do BCE se o Banco Central apenas cortar quando estiver certo de que a inflação está sob controlo. O Governador do Banco Central da Croácia acrescentou ainda que o ciclo de redução das taxas de juro poderá ter pausas, não sendo contínuo. Bujicic afirmou que é agora necessária alguma paciência e que o abrandamento da inflação registado até agora foi "bom", mas que ainda se observa alguma resiliência nos preços dos serviços. Isabel Schnabel comentou que o BCE deve ser paciente antes de cortar as taxas de juro de referência, uma vez que a inflação poderá voltar a disparar e os dados mais recentes confirmaram os receios de que a última parte da redução da inflação seja a mais difícil de concretizar. Assim, Schnabel advertiu contra a pressa em baixar taxas, argumentando que as anteriores subidas das taxas já tiveram todos os seus efeitos na economia e que subsistem alguns sinais preocupantes à medida que se se entra "numa fase crítica em que a calibração e a transmissão da política monetária se tornam especialmente importantes, porque se trata de conter os efeitos de segunda ordem". Por fim, Pierre Wunsch alertou que o BCE deverá esperar por mais dados sobre os salários antes de cortar as taxas de juro de referência, mas posteriormente terá de decidir a abordagem que vai tomar.

Após uma queda na 1º sessão da semana, que levou o par a renovar mínimos de novembro nos $1.0721, o Eur/Usd permaneceu o resto da semana a apresentar uma recuperação ligeira, aproximando-se cada vez mais da sua nova resistência nos $1.0800.

| Petróleo com recuperação significativa

Na última semana, o preço do petróleo apresentou uma subida significativa, suportado por um intensificar das tensões no Médio Oriente após o primeiro-ministro de Israel ter rejeitado um cessar-fogo. Em sentido contrário, a produção dos EUA voltou ao máximo histórico e outros produtores fora da OPEP como a Noruega e a Guiana têm reportado aumentos de produção

Após ter iniciado a semana a renovar mínimos de mais de duas semanas nos $71.41, o preço do petróleo apresentou uma subida significativa. No entanto, o panorama das últimas semanas tem sido de lateralização e não parece haver ainda indicações de que essa situação esteja prestes a alterar-se.

| Ouro aguarda inflação dos EUA

Ao longo da semana, o preço do ouro transacionou horizontalmente enquanto o mercado aguardava pelos dados da inflação de janeiro dos EUA, que serão divulgados esta terça-feira.

Após falhar o teste à resistência dos $2 050, o ouro permaneceu a apresentar uma tendência de lateralização ligeiramente acima dos $2 020. Assim, o metal precioso mantém como resistência o nível dos $2 050 e suporte o nível dos $2 000.

As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.
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