Notícia
IMF – Inflação dos EUA acima do esperado em dezembro
China permaneceu em deflação em dezembro; Inflação dos EUA acima do esperado em dezembro; Petróleo em máximos de 2 semanas; Ouro acima de $2 050/onça.
15 de Janeiro de 2024 às 11:30
| China permaneceu em deflação em dezembro
A China permaneceu em deflação pelo terceiro mês consecutivo em dezembro e os preços das fábricas estenderam o seu declínio de mais de um ano, destacando a persistência da deflação na 2ª maior economia do mundo. Assim, em dezembro, a inflação fixou-se nos -0.3%, face ao período homólogo, face à queda de 0.4% esperada e de 0.5% registada em novembro. Em cadeia, a inflação subiu 0.1%, face à subida de 0.2% esperada e ao declínio de 0.5% registado no mês anterior. A inflação média de 2023 da China foi de 0.24%, o que corresponde ao ritmo mais lento de aumento dos preços desde 2009.
Também foi divulgado que as exportações da China cresceram a um ritmo mais rápido em dezembro. As exportações cresceram 2.3%, face ao período homólogo, face à subida de 1.7% esperada e de 0.5% registada em novembro. As importações cresceram 0.2% y/y, situando-se abaixo dos 0.3% esperados, mas acima da queda de 0.6% registada no mês anterior. Os sinais de que o comércio mundial está lentamente a recuperar poderão ser um alívio para os políticos chineses que têm, no último ano, implementado medidas para estimular a economia. No entanto, a prolongada crise imobiliária, consumidores cautelosos e desafios geopolíticos poderão apontar para mais um ano turbulento para a China.
Após uma queda acentuada no final da semana anterior, o Usd/Cny iniciou a semana a recuperar até ter renovado máximos de quase 1 mês nos 7.1765 yuans. Posteriormente, o par corrigiu em baixa, mas permaneceu acima da linha de tendência ascendente (a vermelho).
| Inflação dos EUA acima do esperado em dezembro
A inflação dos EUA subiu mais do que o esperado em dezembro, o que poderá atrasar um corte nas taxas de juro por parte da FED. A inflação homóloga foi de 3.4%, face ao período homólogo, quando o mercado esperava 3.2%, face aos 3.1% registados no mês de novembro. Em cadeia, a inflação subiu 0.3%, face aos 0.2% esperados. A inflação subjacente, que excluí bens alimentares e energia, fixou-se em 3.9%, face ao período homólogo, acima dos 3.8% esperados, mas abaixo dos 4% registados em novembro. Em cadeia, a inflação subjacente foi de 0.3% de acordo com o esperado. Com esta leitura, a inflação média dos EUA em 2023 ficou em 4.13%.
Numa outra nota, o vice-presidente do BCE, Luis de Guindos, afirmou que a Zona Euro poderá ter entrado em recessão no trimestre passado e que as perspetivas futuras são fracas. De Guindos comentou ser expectável que os efeitos de base dos preços da energia desvaneçam e que as medidas de apoio aos custos relacionados com a energia expirem, conduzindo a uma subida da inflação nos próximos meses. Isabel Schnabel, membro do BCE, também perspetiva o panorama económico no curto prazo como fraco, com as condições financeiras a piorarem mais rapidamente do que o previsto. Ambos reafirmaram que a política do BCE permanece "dependente dos dados". Schnabel espera que a inflação baixe para os 2% até 2025 e considera muito cedo para se discutir cortes de taxas.
Na última semana, o Eur/Usd transacionou desde os $1.09, no início da semana, até perto dos $1.10 no final da mesma. Estes níveis poderão ser interpretados como suporte e resistência, respetivamente, para o Eur/Usd.
| Petróleo em máximos de 2 semanas
O preço do petróleo subiu na última sexta-feira para máximos de duas semanas após um escalar das tensões no Médio-Oriente ter levado a mais alguns petroleiros a evitarem navegar no Mar Vermelho.
O petróleo iniciou a semana com uma correção em baixa até ao suporte dos $70/barril, estabilizando nas seguintes sessões, até apresentar uma valorização significativa na última sessão da semana, ocasião onde renovou máximos de mais de 2 semanas acima dos $75.
| Ouro acima de $2 050/onça
A cotação do ouro valorizou na última sessão da semana, enquanto um escalar das tensões no Médio-Oriente levou à aquisição do ativo de refúgio e a leitura da inflação do produtor dos EUA antecipou as expectativas de cortes das taxas por parte da FED.
O ouro iniciou a semana a desvalorizar sessão após sessão, ao ponto de quebrar em baixa a linha de tendência ascendente que acompanhava. No entanto, na última sessão da semana, o ouro apresentou uma valorização robusta de modo a retornar a transacionar acima dos $2 050/onça.
As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.
A China permaneceu em deflação pelo terceiro mês consecutivo em dezembro e os preços das fábricas estenderam o seu declínio de mais de um ano, destacando a persistência da deflação na 2ª maior economia do mundo. Assim, em dezembro, a inflação fixou-se nos -0.3%, face ao período homólogo, face à queda de 0.4% esperada e de 0.5% registada em novembro. Em cadeia, a inflação subiu 0.1%, face à subida de 0.2% esperada e ao declínio de 0.5% registado no mês anterior. A inflação média de 2023 da China foi de 0.24%, o que corresponde ao ritmo mais lento de aumento dos preços desde 2009.
Após uma queda acentuada no final da semana anterior, o Usd/Cny iniciou a semana a recuperar até ter renovado máximos de quase 1 mês nos 7.1765 yuans. Posteriormente, o par corrigiu em baixa, mas permaneceu acima da linha de tendência ascendente (a vermelho).
| Inflação dos EUA acima do esperado em dezembro
A inflação dos EUA subiu mais do que o esperado em dezembro, o que poderá atrasar um corte nas taxas de juro por parte da FED. A inflação homóloga foi de 3.4%, face ao período homólogo, quando o mercado esperava 3.2%, face aos 3.1% registados no mês de novembro. Em cadeia, a inflação subiu 0.3%, face aos 0.2% esperados. A inflação subjacente, que excluí bens alimentares e energia, fixou-se em 3.9%, face ao período homólogo, acima dos 3.8% esperados, mas abaixo dos 4% registados em novembro. Em cadeia, a inflação subjacente foi de 0.3% de acordo com o esperado. Com esta leitura, a inflação média dos EUA em 2023 ficou em 4.13%.
Numa outra nota, o vice-presidente do BCE, Luis de Guindos, afirmou que a Zona Euro poderá ter entrado em recessão no trimestre passado e que as perspetivas futuras são fracas. De Guindos comentou ser expectável que os efeitos de base dos preços da energia desvaneçam e que as medidas de apoio aos custos relacionados com a energia expirem, conduzindo a uma subida da inflação nos próximos meses. Isabel Schnabel, membro do BCE, também perspetiva o panorama económico no curto prazo como fraco, com as condições financeiras a piorarem mais rapidamente do que o previsto. Ambos reafirmaram que a política do BCE permanece "dependente dos dados". Schnabel espera que a inflação baixe para os 2% até 2025 e considera muito cedo para se discutir cortes de taxas.
Na última semana, o Eur/Usd transacionou desde os $1.09, no início da semana, até perto dos $1.10 no final da mesma. Estes níveis poderão ser interpretados como suporte e resistência, respetivamente, para o Eur/Usd.
| Petróleo em máximos de 2 semanas
O preço do petróleo subiu na última sexta-feira para máximos de duas semanas após um escalar das tensões no Médio-Oriente ter levado a mais alguns petroleiros a evitarem navegar no Mar Vermelho.
O petróleo iniciou a semana com uma correção em baixa até ao suporte dos $70/barril, estabilizando nas seguintes sessões, até apresentar uma valorização significativa na última sessão da semana, ocasião onde renovou máximos de mais de 2 semanas acima dos $75.
| Ouro acima de $2 050/onça
A cotação do ouro valorizou na última sessão da semana, enquanto um escalar das tensões no Médio-Oriente levou à aquisição do ativo de refúgio e a leitura da inflação do produtor dos EUA antecipou as expectativas de cortes das taxas por parte da FED.
O ouro iniciou a semana a desvalorizar sessão após sessão, ao ponto de quebrar em baixa a linha de tendência ascendente que acompanhava. No entanto, na última sessão da semana, o ouro apresentou uma valorização robusta de modo a retornar a transacionar acima dos $2 050/onça.
As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.