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IMF – Inflação dos EUA abrandou em janeiro

Reino Unido entrou em recessão no 4º trimestre; Inflação dos EUA abrandou em janeiro; Petróleo acima dos $77; Ouro renovou mínimos de 3 meses.

| Reino Unido entrou em recessão no 4º trimestre

A economia do Reino Unido entrou em recessão no 2º semestre de 2023, o que cria um cenário negativo para o primeiro-ministro Rishi Sunak antes das eleições previstas para este ano. Assim, o PIB do Reino Unido registou uma contração de 0.3%, em cadeia, no 4º trimestre, enquanto o mercado esperava uma contração de 0.1%. Conjuntamente com a contração de 0.1% registada no 3º trimestre, pode-se concluir que a economia britânica entrou numa recessão técnica, que é definida por 2 trimestres consecutivos de contração, no 2º semestre de 2023. Em termos homólogos, o PIB contraiu 0.2% no 4º trimestre, face ao crescimento de 0.1% esperado e de 0.2% registado no trimestre anterior. No ano de 2023, a economia do Reino Unido cresceu 0.1%.

Numa outra nota, a inflação do Reino Unido manteve-se inesperadamente inalterada nos 4% em janeiro, desafiando as previsões de subida do mercado, o que constitui um alívio para o Banco de Inglaterra (BoE). Deste modo, a inflação do Reino Unido manteve-se nos 4%, face ao período homólogo, em janeiro, enquanto o mercado esperava uma subida para os 4.2%. Em cadeia, a inflação caiu 0.6%, face à queda de 0.3% esperada e à subida de 0.4% registada no mês de dezembro. A inflação subjacente manteve-se nos 5.1%, face ao período homólogo, enquanto o mercado esperava uma subida para os 5.2%.

O Eur/Gbp iniciou a semana a renovar mínimos de agosto de 2023 nas £0.8496, tendo posteriormente apresentado uma recuperação até ultrapassar a resistência presente no nível das £0.8550.

| Inflação dos EUA abrandou em janeiro

A inflação dos EUA abrandou para 3.1%, face ao período homólogo, após uma leitura de 3.4% registada no mês de dezembro, face aos 2.9% esperados pelo mercado. Em cadeia, a inflação subiu 0.3%, face aos 0.2% esperados e registados no mês anterior. É de mencionar que em janeiro a inflação subjacente, que exclui os componentes mais voláteis como os alimentos e energia, manteve-se inalterada nos 3.9%, enquanto o mercado esperava um abrandamento para os 3.7%. Em cadeia, a inflação subjacente foi de 0.4%, face aos 0.3% esperados e registados em dezembro. Essa persistência da inflação poderá não aumentar a confiança da FED de que a inflação está realmente a caminho da sua meta de 2%. Deste modo, o mercado espera agora que o primeiro corte ocorra na reunião de junho.

As vendas a retalho nos EUA registaram uma queda de 0.8%, em cadeia, em janeiro, o que representa um declínio superior ao de 0.1% esperado pelo mercado, motivado, em parte, pela diminuição das vendas de automóveis. As vendas de dezembro também foram revistas em baixa, tendo crescido 0.4% no período, face à leitura anterior de uma subida de 0.6%. As vendas a retalho excluindo o setor automóvel caíram 0.6%, em cadeia, em janeiro, face ao crescimento de 0.2% esperado e de 0.4% registado no mês anterior. No entanto, os gastos dos consumidores têm se mantido globalmente robustos, enquanto são sustentados pelo mercado de trabalho.

No início da semana, o Eur/Usd perdeu terreno ao ponto quebrar o suporte dos $1.0700 e renovar mínimos de novembro de 2023 nos $1.0693. No entanto, o par apresentou uma recuperação durante o remanescente da semana, retornando a transacionar acima dos $1.0700.

| Petróleo acima dos $77

Na semana passada, o preço do petróleo subiu, apesar de a Agência Internacional de Energia (AIE) ter reduzido a sua previsão do crescimento da procura em 2024. Isto aconteceu devido a uma queda nas vendas a retalho dos EUA maior do que a esperada, o que suscitou a esperança de que a Fed possa vir a apresentar cortes nas taxas de juro mais cedo do que o esperado, algo que poderá ser positivo para o aumento da procura do petróleo.

O petróleo valorizou na última semana, tendo ultrapassado a resistência dos $77/barril, onde renovou máximos de mais de 2 semanas ligeiramente abaixo dos $79. A próxima resistência encontra-se no nível dos $80/barril.

| Ouro renovou mínimos de 3 meses

No início da última semana o preço do ouro caiu, mas retornou a recuperar posteriormente, oscilando consoante os dados económicos dos EUA divulgados e os seus efeitos no dólar e nas expectativas sobre as taxas de juro da FED.

O ouro desvalorizou na última semana, tendo inicialmente quebrado o suporte dos $2 000/onça, onde renovou mínimos de 3 meses em torno dos $1 985. Posteriormente, o metal precioso recuperou, retornando a transacionar acima dos $2 000.

As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.
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