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IMF – Inflação da Zona Euro recuou para 2.4% em novembro

China: Lucros da indústria continuam fracos; Inflação da Zona Euro recuou para 2.4% em novembro; Petróleo ressaltou nos $74; Ouro renovou máximos de maio.

| China: Lucros da indústria continuam fracos

Em outubro, o crescimento mensal dos lucros dos industriais da China abrandou para 2.7%, face ao período homólogo, após uma leitura de 11.9% em setembro e outra de 17.2% em agosto. É de mencionar que os lucros foram apoiados pelas medidas de estímulo recentes de Pequim. No entanto, no acumular dos primeiros 10 meses do ano, os lucros industriais chineses caíram 7.8%, em termos anuais, aliviando após uma queda registada de 9% entre janeiro e setembro. A economia da China tem-se esforçado por conseguir uma forte recuperação após os confinamentos de Covid-19, uma vez que as dificuldades no mercado imobiliário, os riscos de endividamento das administrações locais, o lento crescimento global e as tensões geopolíticas afetaram a dinâmica económica da 2ª maior economia do mundo. É provável que sejam anunciados mais estímulos no futuro.

Numa outra nota, o PMI referente ao sector manufatureiro chinês caiu para os 49.4 pontos em novembro, de 49.5 pontos em outubro, permanecendo abaixo da subida para 49.7 pontos esperada pelo mercado, e apontando para o seu valor mais baixo desde junho. Já o PMI do setor Não-Manufatureiro recuou para os 50.2 pontos, face aos 51.1 pontos esperados e à leitura de 50.6 pontos registada no mês de outubro.

O Usd/Cny apresentou uma semana de desvalorização ligeira, tendo dado continuidade às perdas que vem a apresentar desde os últimos meses, após ter renovado máximos de dezembro de 2007 perto dos 7.35 yuans. O próximo suporte do par está presente pelos 7.00/10 yuans.

| Inflação da Zona Euro recuou para 2.4% em novembro

De acordo com uma estimativa preliminar, a taxa de inflação da Zona Euro abrandou para 2.4% em termos homólogos em novembro, atingindo assim o valor mais baixo desde julho de 2021 e ficando abaixo da estimativa dos analistas de 2.7% e dos 2.9% registados no mês anterior. Em cadeia, a inflação caiu 0.5%, face à subida de 0.1% registado no mês de outubro. A taxa de inflação subjacente, que exclui os preços voláteis dos produtos alimentares e da energia e é observada pelo BCE para a definição da sua política monetária, também arrefeceu para 3.6 %, marcando o seu valor mais baixo desde abril de 2022 e ficando abaixo das estimativas de 3.9% e dos 4.2% registados no mês anterior. Em cadeia, a inflação subjacente caiu 0.6%, face à subida de 0.2% registada em outubro. O custo da energia caiu 11.5%, em termos homólogos, após uma queda de 11.2% em outubro, e a inflação dos serviços também abrandou para os 4.0%, face aos 4.2% registados no mês anterior.

Destaque para Christopher Waller, membro da FED, que afirmou na última semana que está "cada vez mais confiante" de que a taxa de juro atual será adequada para baixar a inflação para o objetivo de 2% e assinalou a possibilidade de baixar a taxa diretora nos próximos meses se a inflação continuar a descer. Estas declarações fizeram o Eur/Usd atingir os $1.10 pela 1ª vez desde 11 de agosto.

Na última semana, o Eur/Usd renovou máximos de agosto do ano corrente acima dos $1.1000, tendo posteriormente retornado a recuar para perto dos $1.0900. O par poderá estar a recuperar força para continuar com a valorização que tem apresentado desde finais de setembro.

| Petróleo ressaltou nos $74

O preço do petróleo passou a semana a valorizar, enquanto aguardava pela reunião da OPEP+, onde o mercado esperava que fossem anunciados mais cortes na produção de petróleo para o ano de 2024.

Após iniciar a semana perto do suporte dos $74, o par ressaltou e permaneceu os restantes dias da semana a valorizar, ao ponto de quebrar a resistência dos $78 em alta e se aproximar da próxima resistência presente nos $80.

| Ouro renovou máximos de maio

A cotação do ouro valorizou pela terceira semana consecutiva e renovou máximos de maio do ano corrente, após um membro da Reserva Federal ter assinalado a possibilidade de a FED baixar a sua taxa de referência nos próximos meses, caso a inflação continue a descer.

Na última semana, o ouro apresentou uma valorização relevante, ao quebrar em alta a resistência dos $2000 /onça e renovar máximos de maio do ano corrente ligeiramente acima dos $2050. A resistência técnica está entre $2050 e $2070/onça.

As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.
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