Notícia
IMF – Eur/Jpy em alta ligeira e em máximos de 2015.
Euro avança sobre iene, após valorizar mais de 1.50% na semana passada; Eur/Usd bullish perto de linha de tendência descente com 10 anos; Crude suportado pelo cumprimento dos cortes da OPEP; Ouro recuou após dados do emprego nos EUA.
05 de Fevereiro de 2018 às 10:57
Euro avança sobre iene, após valorizar mais de 1.50% na semana passada
O Eur/Jpy prosseguiu com a tendência positiva registada desde o terceiro trimestre de 2016, após ter terminado a sua consolidação entre os 131.70 e os 134.30 ienes durante os meses de setembro até dezembro. Esta semana no Japão, os dados relativos ao desemprego foram piores que o esperado, tendo os trocas comerciais registado valores acima do previsto. O Banco Central do Japão (BoJ) ofereceu-se para comprar obrigações do estado japonês sem limites de montantes, de forma a mantar os yields das mesmas em valores baixos na última sexta-feira. Esta decisão poderá levar os investidores a reduzir a procura pela divisa nipónica. Na Europa, o PIB da Zona Euro e a inflação na Alemanha ficaram aquém do esperado, algo que não impediu o euro de avançar sobre o iene.
Tecnicamente, após ter quebrado a resistência dos 134.30 ienes em dezembro, o par aproxima-se cada vez mais da barreira dos 137.50, esperando-se um teste à mesma muito em breve. Caso a quebre em alta, a próxima resistência de referência fixa-se nos 139 ienes.
Eur/Usd bullish perto de linha de tendência descente com 10 anos.
A FED decidiu manter as taxas a 1.5%, mas acompanhou a decisão com uma declaração hawkish. O número total de empregos non farm payrolls criados fixou-se acima do esperado em janeiro (200mil vs 180mil). A taxa de desemprego fixou-se nos 4.1% pelo quarto mês consecutivo. O aumento de emprego no setor industrial (+15000), veio a confirmar a melhoria dos PMIs quer da Markit quer do ISM nos EUA. Na Zona Euro a inflação fixou-se nos 1.3% e o PIB subiu abaixo do esperado (2.6% vs 2.7%), após o sentimento e confiança na economia europeia ter diminuído.
O Eur/Usd mantém o tom bullish no curto-prazo, mas encontra-se perto da linha de tendência descendente de longo prazo verificada desde 2008 e poderá encontrar alguma fragilidade em níveis futuros. O Eur/Usd deverá testar níveis acima de $1.2550-$1.2650, mas com algumas correções pelo caminho. Suportes a $1.2100-$1.1950.
Crude suportado pelo cumprimento dos cortes da OPEP.
O Crude não apresentou grandes variações na sessão anterior, após o ressalto na zona dos 64$. A EIA reportou, na última quarta-feira, uma subida de 6.8 milhões de barris nos inventários, quebrando uma série de 10 semanas consecutivas de quedas nos stocks. A produção nos EUA ultrapassou finalmente a barreira dos 10 milhões/bpd, um máximo de 1970. Apesar disto, o cumprimento do acordo da OPEP por parte dos países membros e da Rússia e uma subida nos stocks de gasolina mais do que compensaram os fatores negativos.
Tecnicamente, os preços encontram uma ligeira fase de consolidação após terem tocado máximos recentes de $66.5, mas a tendência de alta mantém-se. O primeiro suporte surge no nível psicológico dos $60.
Ouro recuou após dados do emprego nos EUA
A cotação do ouro recuou na última semana pressionada em baixa pela valorização do dólar na última sessão da semana anterior. O "metal precioso" encontrava-se em queda desde o início da semana, tendo esta se acentuado no momento em que os dados do emprego nos EUA foram publicados, revelando valores positivos. Com a consequente valorização da divisa norte-americana, a procura por este metal acabou por cair pelo facto de se cotar em dólares.
A nível técnico, após atingir máximos de agosto de 2016, o ouro desvalorizou mais de 2% em menos de uma semana, após ter entrado em "overbought", tendo em conta o RSI de 14 períodos. A commodity caiu para além do valor da resistência mais próxima dos $1344, sendo que poderemos vir a observar um novo teste à mesma. É possível que esta venha a derrubá-la novamente, tendo em conta que a cotação do ouro segue ainda bastante acima da linha de tendência de médio prazo.
As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.
O Eur/Jpy prosseguiu com a tendência positiva registada desde o terceiro trimestre de 2016, após ter terminado a sua consolidação entre os 131.70 e os 134.30 ienes durante os meses de setembro até dezembro. Esta semana no Japão, os dados relativos ao desemprego foram piores que o esperado, tendo os trocas comerciais registado valores acima do previsto. O Banco Central do Japão (BoJ) ofereceu-se para comprar obrigações do estado japonês sem limites de montantes, de forma a mantar os yields das mesmas em valores baixos na última sexta-feira. Esta decisão poderá levar os investidores a reduzir a procura pela divisa nipónica. Na Europa, o PIB da Zona Euro e a inflação na Alemanha ficaram aquém do esperado, algo que não impediu o euro de avançar sobre o iene.
Eur/Usd bullish perto de linha de tendência descente com 10 anos.
A FED decidiu manter as taxas a 1.5%, mas acompanhou a decisão com uma declaração hawkish. O número total de empregos non farm payrolls criados fixou-se acima do esperado em janeiro (200mil vs 180mil). A taxa de desemprego fixou-se nos 4.1% pelo quarto mês consecutivo. O aumento de emprego no setor industrial (+15000), veio a confirmar a melhoria dos PMIs quer da Markit quer do ISM nos EUA. Na Zona Euro a inflação fixou-se nos 1.3% e o PIB subiu abaixo do esperado (2.6% vs 2.7%), após o sentimento e confiança na economia europeia ter diminuído.
O Eur/Usd mantém o tom bullish no curto-prazo, mas encontra-se perto da linha de tendência descendente de longo prazo verificada desde 2008 e poderá encontrar alguma fragilidade em níveis futuros. O Eur/Usd deverá testar níveis acima de $1.2550-$1.2650, mas com algumas correções pelo caminho. Suportes a $1.2100-$1.1950.
Crude suportado pelo cumprimento dos cortes da OPEP.
O Crude não apresentou grandes variações na sessão anterior, após o ressalto na zona dos 64$. A EIA reportou, na última quarta-feira, uma subida de 6.8 milhões de barris nos inventários, quebrando uma série de 10 semanas consecutivas de quedas nos stocks. A produção nos EUA ultrapassou finalmente a barreira dos 10 milhões/bpd, um máximo de 1970. Apesar disto, o cumprimento do acordo da OPEP por parte dos países membros e da Rússia e uma subida nos stocks de gasolina mais do que compensaram os fatores negativos.
Tecnicamente, os preços encontram uma ligeira fase de consolidação após terem tocado máximos recentes de $66.5, mas a tendência de alta mantém-se. O primeiro suporte surge no nível psicológico dos $60.
Ouro recuou após dados do emprego nos EUA
A cotação do ouro recuou na última semana pressionada em baixa pela valorização do dólar na última sessão da semana anterior. O "metal precioso" encontrava-se em queda desde o início da semana, tendo esta se acentuado no momento em que os dados do emprego nos EUA foram publicados, revelando valores positivos. Com a consequente valorização da divisa norte-americana, a procura por este metal acabou por cair pelo facto de se cotar em dólares.
A nível técnico, após atingir máximos de agosto de 2016, o ouro desvalorizou mais de 2% em menos de uma semana, após ter entrado em "overbought", tendo em conta o RSI de 14 períodos. A commodity caiu para além do valor da resistência mais próxima dos $1344, sendo que poderemos vir a observar um novo teste à mesma. É possível que esta venha a derrubá-la novamente, tendo em conta que a cotação do ouro segue ainda bastante acima da linha de tendência de médio prazo.
As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.