Notícia
IMF – Dólar canadiano em máximos de janeiro face ao euro
Eur/Cad recuou mais de 7% em mês e meio; Eur/Usd permanece a renovar mínimos; Crude mantém tendência de alta; Cotação do ouro valorizou mais de 1% em uma semana.
28 de Maio de 2018 às 10:19
Eur/Cad recuou mais de 7% em mês e meio
O dólar canadiano atingiu na semana passado máximos de meados de janeiro nos C$1.4994, tendo valorizado mais de 7% em apenas 45 dias. A divisa canadiana acabou por recuar ligeiramente, após uma sondagem da Reuters ter apontado para uma manutenção das taxas de juro no dia 30 de maio, à medida as políticas comerciais incertas e o número de consumidores endividados requerem uma maior precaução. Contudo, preços mais estáveis e a subida dos salários poderão motivar duas subidas na segunda metade do ano.
A nível técnico, o câmbio testou e ressaltou em alta no suporte dos C$1.50, após ter quebrado a linha de tendência ascendente iniciada no primeiro trimestre do ano passado, assim como a média móvel de 200 dias. O par continua a negociar dentro dos limites do canal descendente. No gráfico diário, o MACD parece apontar para uma inversão da tendência bearish do par, sendo esse sinal confirmado pelos níveis oversold apresentados pelo RSI (14 períodos). O câmbio deverá corrigir em alta, podendo vir a encontrar alguma resistência na média móvel de 200 dias e no nível de retração fibonacci dos 61.8% nos C$1.5322.
Eur/Usd permanece a renovar mínimos.
O Eur/Usd tem vindo a renovar mínimos, tendo o mesmo atingido mínimos de meados de novembro. A pressão sobre o par ainda se mantém, com as incertezas na Itália. A UE alertou o governo de Roma para se limitar às regras orçamentais do bloco ou poderia arriscar seguir a Grécia numa nova crise financeira que prejudicará toda a Europa. Nos EUA, apesar de Donald Trump ter cancelado a cimeira com a Coreia do Norte, Kim Jong Un afirmou que ainda se mantém disponível a negociações.
Numa perspetiva técnica, o Eur/Usd continua a indicar a tendência de queda numa perspetiva alargada, contudo começa a dar sinais de que poderá corrigir ligeiramente antes de uma nova queda acentuada. O MACD, no gráfico diário, dá sinais claros de venda, mas o RSI indica que o par poderá sofrer algumas correções em alta pelo caminho. Mantemos a possibilidade de uma formação de cunha descendente que poderá suportar uma correção em alta mais longa que o previsto.
Crude mantém tendência de alta
O Crude tem vindo a seguir pressionado após atingir máximos de vários anos, com os analistas a apontar para as possíveis sanções dos EUA à Venezuela como motivo, apesar de ser mais provável que seja o efeito das exportações dos Estados Unidos, que têm vindo a subir devido ao aumento do diferencial entre o WTI e o Brent. A Rússia também influenciou a queda da matéria, após ter dado a entender que pode voltar a aumentar a produção de forma gradual. Houve uma subida dos inventários dos EUA em 5.78 milhões de barris, mas o mercado não reagiu significativamente à notícia.
Tecnicamente, o petróleo quebrou o nível psicológico dos 70$, tendo estabelecido recentemente novos mínimos, tendo caído mais de 4% durante a sessão de sexta-feira. As tendências de curto e médio prazo apontam para que a commodity permaneça em alta, mas numa perspetiva mais reduzida, a matéria-prima poderá continuar a corrigir em baixa. O primeiro suporte está claramente na linha de tendência que vem unindo mínimos.
Cotação do ouro valorizou mais de 1% em uma semana
A cotação do metal precioso atingiu máximos de 10 dias nos $1306.50, após ter valorizado mais de 1%, ao longo da semana anterior. O preço do metal aumentou com o cancelamento da cimeira entre o presidente dos Estados Unidos Donald Trump e o líder da Coreia do Norte Kim Jong Un, com os investidores a procurarem adquirir ativos de refúgio.
A nível técnico, o "metal precioso" quebrou em alta o nível de retração fibonacci dos 50%, continuando a negociar dentro dos limites da cunha descendente e encontrando-se muito próximo do limite superior da mesma, assim como da resistência dos $1307. A commodity poderá encontrar também alguma resistência na linha da média móvel de 200 dias. No gráfico diário, o cruzamento das médias móveis no MACD apontam para uma valorização do ouro, assim como o movimento ascendente do Estocástico.
As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.
O dólar canadiano atingiu na semana passado máximos de meados de janeiro nos C$1.4994, tendo valorizado mais de 7% em apenas 45 dias. A divisa canadiana acabou por recuar ligeiramente, após uma sondagem da Reuters ter apontado para uma manutenção das taxas de juro no dia 30 de maio, à medida as políticas comerciais incertas e o número de consumidores endividados requerem uma maior precaução. Contudo, preços mais estáveis e a subida dos salários poderão motivar duas subidas na segunda metade do ano.
Eur/Usd permanece a renovar mínimos.
O Eur/Usd tem vindo a renovar mínimos, tendo o mesmo atingido mínimos de meados de novembro. A pressão sobre o par ainda se mantém, com as incertezas na Itália. A UE alertou o governo de Roma para se limitar às regras orçamentais do bloco ou poderia arriscar seguir a Grécia numa nova crise financeira que prejudicará toda a Europa. Nos EUA, apesar de Donald Trump ter cancelado a cimeira com a Coreia do Norte, Kim Jong Un afirmou que ainda se mantém disponível a negociações.
Numa perspetiva técnica, o Eur/Usd continua a indicar a tendência de queda numa perspetiva alargada, contudo começa a dar sinais de que poderá corrigir ligeiramente antes de uma nova queda acentuada. O MACD, no gráfico diário, dá sinais claros de venda, mas o RSI indica que o par poderá sofrer algumas correções em alta pelo caminho. Mantemos a possibilidade de uma formação de cunha descendente que poderá suportar uma correção em alta mais longa que o previsto.
Crude mantém tendência de alta
O Crude tem vindo a seguir pressionado após atingir máximos de vários anos, com os analistas a apontar para as possíveis sanções dos EUA à Venezuela como motivo, apesar de ser mais provável que seja o efeito das exportações dos Estados Unidos, que têm vindo a subir devido ao aumento do diferencial entre o WTI e o Brent. A Rússia também influenciou a queda da matéria, após ter dado a entender que pode voltar a aumentar a produção de forma gradual. Houve uma subida dos inventários dos EUA em 5.78 milhões de barris, mas o mercado não reagiu significativamente à notícia.
Tecnicamente, o petróleo quebrou o nível psicológico dos 70$, tendo estabelecido recentemente novos mínimos, tendo caído mais de 4% durante a sessão de sexta-feira. As tendências de curto e médio prazo apontam para que a commodity permaneça em alta, mas numa perspetiva mais reduzida, a matéria-prima poderá continuar a corrigir em baixa. O primeiro suporte está claramente na linha de tendência que vem unindo mínimos.
Cotação do ouro valorizou mais de 1% em uma semana
A cotação do metal precioso atingiu máximos de 10 dias nos $1306.50, após ter valorizado mais de 1%, ao longo da semana anterior. O preço do metal aumentou com o cancelamento da cimeira entre o presidente dos Estados Unidos Donald Trump e o líder da Coreia do Norte Kim Jong Un, com os investidores a procurarem adquirir ativos de refúgio.
A nível técnico, o "metal precioso" quebrou em alta o nível de retração fibonacci dos 50%, continuando a negociar dentro dos limites da cunha descendente e encontrando-se muito próximo do limite superior da mesma, assim como da resistência dos $1307. A commodity poderá encontrar também alguma resistência na linha da média móvel de 200 dias. No gráfico diário, o cruzamento das médias móveis no MACD apontam para uma valorização do ouro, assim como o movimento ascendente do Estocástico.
As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.