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IMF – Coroa sueca em mínimos de quase dez anos face ao euro

Eur/Sek continua a renovar máximos de dez anos; Fortes dados macroeconómicos impulsionaram o dólar; Crude encerrou a semana em alta pela primeira vez em maio; Ouro falha novo teste aos $1300.

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Eur/Sek continua a renovar máximos de dez anos

O Governador do banco central sueco, Stefan Ingves, afirmou que a ligeira queda nas expectativas sobre a inflação não era uma questão alarmante, tendo em conta que as perspetivas da inflação para os próximos anos permanecem próximo da meta dos 2% do Riksbank. A inflação em abril cresceu 2.0% y/y em abril, recuperando da desaceleração que durava desde setembro. No mês passado, o Riksbank adiou os seus planos de subir as taxas, sendo previsto que haja alterações apenas em 2020. O Eur/Sek tem vindo a negociar próximo de máximos de dez anos.

Tecnicamente, após ter encontrado suporte na média móvel de 200 dias em meados de abril, o Eur/Sek voltou a subir testando os 10.85 seks – máximos de quase dez anos. Contudo, o par aparenta estar a formar um topo, à medida que negoceia overbought e com o MACD a inverter o sinal de compra. Mesmo assim, mantém-se a possibilidade de ser uma ligeira correção em baixa, caso o par ressalte nos 10.72 seks.

Fortes dados macroeconómicos impulsionaram o dólar

O Eur/Usd alcançou na última semana mínimos de dez dias. O euro tem vindo a ser pressionado pelas recentes turbulências em Itália em torno das regras do plano orçamental impostas pela UE e com a aproximação das eleições europeias. Por outro lado, o dólar tem vindo a receber algum impulso, tendo o índice do dólar alcançado máximos de duas semanas, impulsionado pelos fortes dados macroeconómicos nos EUA e pela recuperação dos yields das T-Bonds.

Tecnicamente, o Eur/Usd começa a dar sinais de que poderá recuar ainda mais. Além do par ter falhado o teste à linha de tendência descendente, acabou por recuar e quebrar a linha de ascendente de curto-prazo. O MACD começa a inverter o sinal de compra e o par poderá estar a apontar para os $1.1110-50.

Crude encerrou a semana em alta pela primeira vez em maio

Os preços do petróleo encerraram a semana em alta, suportados pelo escalar das tensões no Médio Oriente, provocada pelo ataque a dois petroleiros da Arábia Saudita na costa dos Emirados Árabes Unidos e pelas sanções norte-americanas a petróleo proveniente do Irão e Venezuela. Contudo, os ganhos foram limitados pela guerra comercial entre os EUA e a China e pelo aumento dos inventários norte-americanos.

Tecnicamente, após ter encontrado suporte em torno dos $60.5 o crude tem vindo a subir, quebrando assim o triângulo em que se encontrava. O MACD dá sinal de venda, mas aparenta estar prestes a invertê-lo, e permanecendo tendência de alto para o longo prazo.

Ouro falha novo teste aos $1300

O ouro chegou a alcançar os $1300 no início da semana, suportado pelo escalar das tensões comerciais entre os Estados Unidos e China. Contudo, acabou por ser pressionado com a divulgação de dados macroeconómicos robustos nos Estados Unidos e na Zona euro e pela subida do dólar face a um conjunto de moedas.

A nível técnico, tendências claramente positivas para o metal precioso, mas tal como tem sido hábito, o nível dos $1.300 continua a apresentar-se como uma forte resistência para o metal. Uma ultrapassagem em alta desse valor abrirá espaço para mais subidas, sendo que em sentido contrário os $1.270 apresentam-se como um suporte relevante.


As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.



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