Notícia
IMF – Banco de Inglaterra manteve taxas de juro inalteradas
Banco de Inglaterra manteve taxas de juro inalteradas; Membros do BCE defendem decisões trimestrais; Petróleo renovou máximos de abril; Ouro aproximou-se dos $2 370.
24 de Junho de 2024 às 10:15
| Banco de Inglaterra manteve taxas de juro inalteradas
O Banco de Inglaterra (BoE) manteve a sua taxa de juro de referência inalterada nos 5.25%, na sua última reunião antes das eleições de 4 de julho no Reino Unido. Tal como era esperado, no Comité de Política Monetária houve 7 votos a favor de uma manutenção das taxas e 2 a defender um corte das mesmas. No dia anterior, tinha sido divulgado que a inflação homóloga do Reino Unido tinha sido de 2% em maio, também como era esperado, atingindo a meta do Banco de Inglaterra (BoE) pela primeira vez em quase três anos. Foi o valor mais baixo desde julho de 2021, recuando face aos 2.3% registados em abril. O principal contributo para a queda da inflação veio do abrandamento dos preços da alimentação, que subiram 1.7% em maio, após +2.9% em abril – a menor subida desde outubro de 2021. A inflação subjacente, que exclui os componentes mais voláteis, caiu para mínimos de quase 3 anos nos 3.5% em maio, de acordo com o esperado, após a leitura de 3.9% registada no mês de abril. Na sua conferência de imprensa, o Governador do BoE, Andrew Bailey, afirmou que era uma "boa notícia" o facto de os dados sobre a inflação terem mostrado que a mesma estava de volta à meta de 2% estipulada pela instituição, mas acrescentou que era demasiado cedo para cortar taxas. Assim, Bailey reiterou ser necessário que o conselho tenha a certeza de que a inflação irá se manter baixa antes de cortar taxas.
Depois de renovar mínimos de agosto de 2022, abaixo das £0.8400, o Eur/Gbp apresentou uma semana de pouca recuperação, tendo permanecido em torno das £0.8450 durante a maioria da mesma. O mínimo de ciclo do Eur/Gbp pode já ter sido visto.
| Membros do BCE defendem decisões trimestrais
O membro do Banco Central Europeu (BCE), Klaas Knot, expressou a sua concordância com as expectativas do mercado quanto a mais 1 ou 2 cortes nas taxas de juro de referência este ano, uma vez que a inflação parece estar a aproximar-se da meta de 2% da instituição. Knot sublinhou que o BCE continua a prever que a inflação atinja a sua meta no próximo ano, mesmo enquanto considera que o caminho para os 2% pode ser acidentado e que a inflação dos serviços pode permanecer elevada. Assim, Knot afirmou que os cortes previstos pelos mercados para 2024 estão "globalmente em linha" com a trajetória ótima para política a monetária calculada pelo BCE, reafirmando ainda a sua preferência por alterar a política monetária quando o BCE recebe a atualização das suas projeções macroeconómicas, ou seja, em setembro, dezembro, março e junho. Poucos dias antes, o vice-presidente do BCE, Luis De Guindos, tinha defendido a mesma visão, afirmando que as reuniões de política monetária acompanhadas por novas projeções são os momentos mais significativos e interessantes do ponto de vista da política monetária, visto que as previsões são um conjunto de indicadores muito importante para apoio à decisão. Numa outra nota, na mais recente sondagem da Reuters (efetuada de 12 a 18 de junho), 80% dos inquiridos indicaram esperar que o BCE volte a cortar taxas mais duas vezes este ano, em setembro e dezembro, coincidindo com as datas acima referidas. Em maio, apenas 66% dos inquiridos esperava um total de três cortes em 2024.
Após renovar mínimos de mais de um mês na semana anterior, o Eur/Usd passou a maioria da última semana com uma recuperação ligeira, retornando a transacionar acima dos $1.07. No entanto, na sexta-feira o par voltou a perder terreno para perto dos $1.0680.
| Petróleo renovou máximos de abril
O preço do petróleo apresentou mais uma semana de ganhos, com o mercado a ser suportado por sinais de melhoria da procura pela matéria-prima, diminuição dos stocks de petróleo nos EUA, o maior consumidor mundial de petróleo, e o escalar de tensões no Médio Oriente e na Europa no início da semana.
Durante a maior parte da semana, o preço do petróleo deu continuidade aos ganhos que vem a apresentar desde o início do mês, ao ponto de renovar máximos de abril perto dos $82.40/barril. No entanto, sexta-feira o preço do petróleo recuou ligeiramente.
| Ouro aproximou-se dos $2 370
O ouro registou a sua segunda semana consecutiva de valorização, com dados económicos mais facos nos EUA a aumentarem a probabilidade de um abrandamento económico, o que por sua vez levou a um aumento nas expectativas do mercado sobre cortes de taxas por parte da FED.
O ouro iniciou a última semana a transacionar de um modo estável, em torno dos $2 325/onça. No entanto, no final da semana o metal precioso valorizou para perto dos $2 370/onça, voltando a recuar ligeiramente na sexta-feira.
As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.
O Banco de Inglaterra (BoE) manteve a sua taxa de juro de referência inalterada nos 5.25%, na sua última reunião antes das eleições de 4 de julho no Reino Unido. Tal como era esperado, no Comité de Política Monetária houve 7 votos a favor de uma manutenção das taxas e 2 a defender um corte das mesmas. No dia anterior, tinha sido divulgado que a inflação homóloga do Reino Unido tinha sido de 2% em maio, também como era esperado, atingindo a meta do Banco de Inglaterra (BoE) pela primeira vez em quase três anos. Foi o valor mais baixo desde julho de 2021, recuando face aos 2.3% registados em abril. O principal contributo para a queda da inflação veio do abrandamento dos preços da alimentação, que subiram 1.7% em maio, após +2.9% em abril – a menor subida desde outubro de 2021. A inflação subjacente, que exclui os componentes mais voláteis, caiu para mínimos de quase 3 anos nos 3.5% em maio, de acordo com o esperado, após a leitura de 3.9% registada no mês de abril. Na sua conferência de imprensa, o Governador do BoE, Andrew Bailey, afirmou que era uma "boa notícia" o facto de os dados sobre a inflação terem mostrado que a mesma estava de volta à meta de 2% estipulada pela instituição, mas acrescentou que era demasiado cedo para cortar taxas. Assim, Bailey reiterou ser necessário que o conselho tenha a certeza de que a inflação irá se manter baixa antes de cortar taxas.
| Membros do BCE defendem decisões trimestrais
O membro do Banco Central Europeu (BCE), Klaas Knot, expressou a sua concordância com as expectativas do mercado quanto a mais 1 ou 2 cortes nas taxas de juro de referência este ano, uma vez que a inflação parece estar a aproximar-se da meta de 2% da instituição. Knot sublinhou que o BCE continua a prever que a inflação atinja a sua meta no próximo ano, mesmo enquanto considera que o caminho para os 2% pode ser acidentado e que a inflação dos serviços pode permanecer elevada. Assim, Knot afirmou que os cortes previstos pelos mercados para 2024 estão "globalmente em linha" com a trajetória ótima para política a monetária calculada pelo BCE, reafirmando ainda a sua preferência por alterar a política monetária quando o BCE recebe a atualização das suas projeções macroeconómicas, ou seja, em setembro, dezembro, março e junho. Poucos dias antes, o vice-presidente do BCE, Luis De Guindos, tinha defendido a mesma visão, afirmando que as reuniões de política monetária acompanhadas por novas projeções são os momentos mais significativos e interessantes do ponto de vista da política monetária, visto que as previsões são um conjunto de indicadores muito importante para apoio à decisão. Numa outra nota, na mais recente sondagem da Reuters (efetuada de 12 a 18 de junho), 80% dos inquiridos indicaram esperar que o BCE volte a cortar taxas mais duas vezes este ano, em setembro e dezembro, coincidindo com as datas acima referidas. Em maio, apenas 66% dos inquiridos esperava um total de três cortes em 2024.
Após renovar mínimos de mais de um mês na semana anterior, o Eur/Usd passou a maioria da última semana com uma recuperação ligeira, retornando a transacionar acima dos $1.07. No entanto, na sexta-feira o par voltou a perder terreno para perto dos $1.0680.
| Petróleo renovou máximos de abril
O preço do petróleo apresentou mais uma semana de ganhos, com o mercado a ser suportado por sinais de melhoria da procura pela matéria-prima, diminuição dos stocks de petróleo nos EUA, o maior consumidor mundial de petróleo, e o escalar de tensões no Médio Oriente e na Europa no início da semana.
Durante a maior parte da semana, o preço do petróleo deu continuidade aos ganhos que vem a apresentar desde o início do mês, ao ponto de renovar máximos de abril perto dos $82.40/barril. No entanto, sexta-feira o preço do petróleo recuou ligeiramente.
| Ouro aproximou-se dos $2 370
O ouro registou a sua segunda semana consecutiva de valorização, com dados económicos mais facos nos EUA a aumentarem a probabilidade de um abrandamento económico, o que por sua vez levou a um aumento nas expectativas do mercado sobre cortes de taxas por parte da FED.
O ouro iniciou a última semana a transacionar de um modo estável, em torno dos $2 325/onça. No entanto, no final da semana o metal precioso valorizou para perto dos $2 370/onça, voltando a recuar ligeiramente na sexta-feira.
As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.