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“Covid-19 quebra tabu que UE não se pode endividar”, explica a Comissária Elisa Ferreira

Política de coesão, que apoia projetos de desenvolvimento a longo prazo, reorganizou-se e criou instrumentos que permitiram aos Estados-membros usar esse dinheiro para combater a pandemia.

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“Covid-19 quebra tabu que UE não se pode endividar”, explica a Comissária Elisa Ferreira
17 de Junho de 2024 às 14:47
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Quando surgiu a emergência mundial da pandemia de Covid-19, a União Europeia organizou-se e criou mecanismos que permitiram ajudar os Estados-membros a superar os desafios impostos pela doença, quer através do financiamento direto quer pela compra de milhões de vacinas, entre outros apoios.

O Fundo de Coesão foi um dos instrumentos que suportou, num primeiro plano, os gastos extraordinários, mas absolutamente necessários, para acudir ao problema, que ganhou proporções mundiais. "Utilizámos os envelopes que os países tinham para fazer pontes, estradas, saneamento básico, pagar parte dos salários de quem não podia trabalhar, entre muitas outras coisas. Permitimos-lhes que eles utilizassem esse dinheiro para aquilo que era necessário", recorda a comissária Elisa Ferreira. "A Europa tem um orçamento muito pequenino e [na altura] não tinha dinheiro. Depois de tantas discussões, no passado, em que se tentou que houvesse autorização para a Europa reforçar o seu orçamento através de dívida pública, naquele momento, com a crise do Covid-19, conseguiu-se essa autorização e a Europa reforçou o seu orçamento. Quase que o duplicou e foi com isso que lançou os Planos de Recuperação e Resiliência", explica Elisa Ferreira.

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