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Ao minuto17.11.2023

"Um grande sucesso", diz Costa Silva. Terminou a Web Summit

A Web Summit da polémica chegou ao fim, com o ministro da Economia satisfeito. Pode ler aqui o que aconteceu no último dia do evento.

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16.11.2023

Costa Silva: "A edição de 2023 da Web Summit é um grande sucesso" 

O ministro da Economia, António Costa Silva, classificou a edição de 2023 da Web Summit como "um grande sucesso" e deu os parabéns à nova CEO Katherine Maher, que substituiu Paddy Cosgrave apenas duas semanas antes do evento. 

O governante destacou os números da oitava edição do evento que se realiza em Lisboa: mais de 70 mil participantes de todo o mundo, mais de 900 oradores, mais de 900 investidores e 2600 startups. 

"A Web Summit foi criada para as startups e para o empreendedorismo, para criar uma atmosfera de partilha de ideias. E Portugal tem um ecossistema vibrante, com mais de 4.000 startups e mais de 100 incubadoras. Nos últimos sete anos, a atração de venture capital no país aumentou 25 vezes", sublinhou.  

Na sessão de encerramento da Web Summit, Katherine Maher disse estar "ansiosa" por voltar a Lisboa "daqui cerca de 365 dias". 

"Espero que tenham feito novas conexões e tudo aquilo que desejavam ao longo desta semana, que possa dar-vos a motivação que precisavam para o ano que vem, para mudar de carreira, de país. E queremos saber de tudo em 2024, na próxima Web Summit. Obrigada e até breve", despediu-se.

Chegou assim ao fim a Web Summit deste ano. 

Bárbara Silva

16.11.2023

"Roulottes" da Web Summit atraem sobretudo consumidores estrangeiros

A Web Summit atrai todos os anos participantes de todos os cantos do mundo e foram eles que este ano gastaram mais dinheiro no primeiro dia do evento: das 31.350 compras efetuadas, 25.707 ou 82% vieram de cartões estrangeiros, segundo os dados da Sociedade Interbancária de Serviços (SIBS). 


"Nas compras feitas por cartões estrangeiros, destacam-se os países do Reino Unido (11,1%), Alemanha (8,3%), Brasil (5,4%), Estados Unidos da América (4,9%) e Ucrânia (4,3%)", refere a SIBS. Ainda assim, entre todas as nacionalidades Portugal foi a que contou com mais consumidores, com 18% do total. 


Mas o consumo não se cingiu apenas a estas nacionalidades. Os pagamentos resultaram de cartões de 116 nacionalidades distintas, que gastaram em média 12,9 euros por pessoa.

Mariana Ferreira Azevedo

16.11.2023

Brasileira que quer reformar setor jurídico com inteligência artificial vence "pitch" de 2023

A 'startup' Inspira, do Brasil, que utiliza inteligência artificial, venceu o 'pitch' na edição deste ano da Web Summit, foi hoje anunciado.

A tecnológica vencedora tem como propósito remodelar o setor jurídico recorrendo a tecnologias de inteligência articial (IA) de ponta.

Aquela que é considerada a maior cimeira tecnológica do mundo arrancou em Lisboa na segunda-feira à noite e termina hoje, tendo nesta edição contado com um recorde de 2.600 'startups' presentes.

Lusa

16.11.2023

CEO da Startup Portugal diz que 2023 serviu para a Web Summit se "reinventar"

O diretor executivo da Startup Portugal, António Dias Martins, defendeu que a edição deste ano da Web Summit, sem algumas das principais gigantes tecnológicas, é uma possibilidade para o evento se reinventar.

"Mais que um "back to basics", é um reinventar, no sentido de ainda ser mais eficaz na promoção do objetivo fundamental desta conferência, que é, de facto, ligar as pessoas, sejam elas grandes empresas tecnológicas, startups, empreendedores curiosos, investidores", disse António Dias Martins. 

O diretor executivo da organização caracterizou como "impressionante" a participação de 2.600 startups nacionais e internacionais no certame tecnológico, tendo considerado que estas empresas são "o motivo principal" para a Startup Portugal estar presente. Entre as empresas que anunciaram o cancelamento da sua participação estão a Amazon, Meta, Google, Intel, Siemens e investidores israelitas. O responsável considerou que há condições para voltar a ter uma Web Summit com todas as gigantes que se afastaram da edição deste ano.

António Dias Martins elogiou ainda a postura da nova presidente executiva da Web Summit, Katherine Maher, que substituiu Paddy Cosgrave. 

Lusa

16.11.2023

Dos eletrólitos inorgânicos à pobreza energética, Galp leva à Web Summit vencedoras do Startup the Future

A petrolífera portuguesa Galp trouxe este ano até à Web Summit as empresas vencedoras da segunda edição do Startup the Future, o programa global de inovação promovido pela energética através da sua plataforma de open innovation, Upcoming Energies.

As cinco empresas apresentam-se esta quinta-feira no evento tecnológico, depois de já terem tido a oportunidade de fazer um pitch no Demo Day promovido pela Galp.

"A Galp olha para a Web Summit como uma plataforma privilegiada para promover a interação com as ideias e tecnologias mais disruptivas, vetores de aceleração do seu próprio processo de transição. As soluções tecnológicas desenvolvidas por cada uma destas empresas no setor da energia destacam-se pela capacidade de impulsionar a transformação da Galp", disse a empresa em comunicado. 
 
Das cinco startups representadas, a Clever Solar Devices (de Espanha) criou um gémeo digital que executa o diagnóstico de painéis fotovoltaicos, em tempo real, permitindo monitorização e otimização das operações nas centrais solares. Já Innolith (Suíça), com as suas baterias compostas de eletrólitos inorgânicos não inflamáveis, aponta à ideia de baterias que são mais facilmente recicláveis o que permite o aumento da sua sustentabilidade e circularidade.  

A Naked Energy (do Reino Unido) desenvolveu uma tecnologia solar híbrida capaz de gerar calor e energia com elevada densidade e de forma combinada. A Solarworkx (da Alemanha) desenvolve respostas solares inteligentes para clientes de baixos rendimentos e sem acesso à rede elétrica. A Bia Power (Espanha) recorre à inteligência artificial para otimizar os carregamentos de veículos elétricos. 

Bárbara Silva

16.11.2023

Delta lança segunda edição do programa de aceleração Disruption

No último dia da edição de 2023 da Web Summit, a Delta anunciou esta quinta-feira a reabertura do programa de inovação aberta Disruption desenvolvido pela Delta Ventures, a unidade do Grupo Nabeiro - Delta Cafés que estabelece a ligação com o ecossistema das startups, e que marcou a sua estreia no evento tecnológico este ano. As candidaturas para as startups estão abertas até ao dia 5 de janeiro de 2024.

Durante os vários dias da Web Summit, as startups presentes no certame puderam fazer, desde logo, o seu "pitch" in loco. Com a duração de três minutos, em cada um destes "pitches" os empreendedores apresentaram as suas ideias de negócio a um júri que, sentado numa bicicleta, pedalou ao ritmo da conversa acumulando quilómetros que se transformaram num donativo que no final da Web Summit foi oferecido a uma instituição de responsabilidade social e ambiental.

Este sistema de avaliação foi desenvolvido em parceria com o Instituto Superior Técnico, Núcleo Formula Student IST-DEM, e o melhor "pitch" será premiado com a passagem direta para o "bootcamp" imersivo do programa Disruption, com mentoria e orientações práticas sobre diferentes aspetos dos seus negócios, capacitando para os resultados, o crescimento e inovação no mercado.

Criado em 2022, o Disruption é um programa de aceleração, desenvolvido em colaboração com a I-match, para impulsionar soluções verdadeiramente disruptivas e visa gerar parcerias com uma visão de futuro, desafiando startups de qualquer parte do globo a participar com novas ideias de negócio em três áreas estratégicas: Sustentabilidade, Transformação Digital, novos produtos e serviços.

Além dos "pitches", os empreendedores tiveram acesso a mentores do Grupo Nabeiro - Delta Cafés e empresas em fase de arranque do seu portefólio.

Depois da fase de candidaturas (que termina em janeiro) e de avaliação, dez startups vão participar num "bootcamp", durante um mês, entre fevereiro e março, para desenvolverem os seus projetos, trabalharem com mentores da Delta e especialistas do ecossistema de inovação e empreendedorismo português.

À fase de aceleração segue-se o pitch final que decorre a 25 de março, onde serão selecionadas três a cinco soluções junto do ecossistema empreendedor, que irão receber financiamento para os seus projetos.

Na última fase, são desenvolvidas as soluções vencedoras em conjunto com os empreendedores e as startups que irão colaborar com a unidade Delta Ventures, capacitando os empreendedores, dando-lhes acesso ao Grupo e aos seus parceiros, e criando soluções para os crescentes desafios da sociedade.

Bárbara Silva

16.11.2023

Startups portuguesas Ethiack, Actif e Jupiter App vencem edição de 2023 do Road 2 Web Summit

O CEO da Startup Portugal, António Dias Martins, e a diretora de Inovação da Galp, Ana Casaca, anunciaram esta quinta-feira as três startups portuguesas que mais se destacaram no programa Road 2 Web Summit em 2023, que conta com o apoio da petrolífera portuguesa. O programa Road 2 Web Summit, organizado pela Startup Portugal com o apoio da Galp e da Web Summit, seleciona startups portuguesas para representar o país na cimeira tecnológica.

Da lista dos três vencedores deste ano fazem parte a Ethiack, eleita como a startup "mais promissora", que foi premiada com um cheque de 15 mil euros. A empresa está a desenvolver uma plataforma de cibersegurança capaz de reduzir a discrepância entre tecnologia e segurança nos próximos cinco a 10 anos. 

Já a startup distinguida com "melhor impacto social e diversidade" foi a Actif, tendo recebido cinco mil euros para continuar a desenvolver uma plataforma que tem como objetivo combater o sedentarismo das pessoas mais velhas através de exercícios adaptados, tais como ioga na cadeira, entre outros. 

Por último, a startup distinguida como a "mais entusiasta e mais ativa" da edição de 2023 foi a Jupiter App, que também recebeu cinco mil euros para combater burocracia para trabalhadores independentes.  

"O Road 2 Web Summit já faz parte do calendário do empreendedorismo em Portugal", disse o CEO da Startup Portugal na entrega das distinções. Este ano participaram 115 startups, do país inteiro, 71% das quais usam inteligência artificial nos seus modelos de negócio. "Estas startups representam o futuro da economia portuguesa e uma mudança radical no tecido empresarial, porque nascem com preocupações ambientais e defendem a diversidade, não dependem de fábricas, conseguem escalar de uma semana para a outra e pagam salários de 1.700 euros, em média, acima da média nacional", frisou o responsável.  

Bárbara Silva

16.11.2023

A Diana "percebe português e inglês". É a nova assistente da Defined.AI

Daniela Braga, CEO da Defined.ai, subiu ao palco da Web Summit para dar a conhecer um novo produto. Chama-se Diana e funciona como uma espécie de assistente virtual.

Este novo produto foi desenvolvido no âmbito do Accelerat.AI, que é co-financiado pelo governo português no âmbito do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), e cujo consórcio é liderado pela Defined.ai.

"Há um ano anunciei o lançamento de uma nova linha de produto, que foi resultado de um consórcio, o Accelerat.ai, este ano lançamos um produto: uma assistente virtual, a Diana", afirmou Daniela Braga.

Esta nova assistente virtual, que foi desenhada para o setor público e privado, "percebe português e inglês".

Numa "talk" que durou cerca de 20 minutos, a CEO da Defined.ai garantiu que "a inteligência artificial não é uma tendência, é uma realidade", que "em 2024 estará no bolso de todos".

E exemplificou: "Se as viagens de avião tivessem evoluído ao mesmo ritmo que modelos como o ChatGPT, um voo de Londres a Nova Iorque demoraria 30 segundos".

"A Diana pretende mostrar o progresso do Accelerat.ai até agora, que foi criado para revolucionar a forma como as pessoas interagem com assistentes virtuais, e como esta proposta de solução nativa pode ser integrada em qualquer sistema público ou privado", acrescenta a scaleup liderada por Daniela Braga, em comunicado. 

Sílvia Abreu

16.11.2023

A auto-afirmação de uma CEO, a coligação das tecnologias limpas e novos usos para borras

Bom dia! 

Ontem foi o dia em que a CEO da Web Summit respondeu aos jornalistas sobre toda a polémica que envolveu Paddy Cosgrave e que levou ao boicote das grandes tecnológicas.

Katherine Maher disse que Paddy Cosgrave "demitiu-se porque era uma distração" e garantiu que o gestor irlandês "já não está envolvido na organização".

Houve ainda novidades sobre a construção de aviões a energia solar e sobre um protótipo de biopele feita a partir de borras de café.

Pode ler aqui.

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