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Vila Galé de Elvas fica isento de "taxas culturais" durante sete anos

A secretária de Estado do Turismo assinou a utilidade turística ao hotel que reconverteu o antigo convento de São Paulo, onde o grupo liderado por Jorge e Gonçalo Rebelo de Almeida investiu nove milhões de euros.

Jorge e Gonçalo Rebelo de Almeida, administradores do grupo Vila Galé. DR
27 de Abril de 2020 às 12:07
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O Governo atribuiu a utilidade turística definitiva ao Vila Galé Collection Elvas, com a categoria de quatro estrelas, que resultou da reabilitação do antigo convento de São Paulo e que foi o primeiro hotel a abrir em Portugal no âmbito do programa Revive, em junho do ano passado.

 

A atribuição deste estatuto, que é válido durante sete anos, implica que "a proprietária e exploradora do empreendimento fiquem isentas das taxas devidas à Inspeção-Geral das Atividades Culturais", determina o despacho assinado no início deste mês pela secretária de Estado do Turismo, Rita Baptista Marques.

 

O diploma publicado em Diário da República esta segunda-feira, 27 de abril, determina que a utilidade turística fica condicionada e pode ser revogada em várias situações. Por exemplo, se nos próximos 12 meses "não estiverem asseguradas soluções globais de eficiência ambiental, designadamente de eficiência energética, gestão dos recursos hídricos e gestão de resíduos", a comprovar pelo Turismo de Portugal.

 

Além desta unidade, na qual investiu nove milhões de euros para reconverter um espaço abandonado há mais de 15 anos, o grupo Vila Galé venceu um segundo concurso no âmbito do Revive para explorar um "resort" equestre em Alter do Chão. Vai ocupar a Coudelaria de Alter do Chão e contar com 77 quartos, num investimento de dez milhões de euros, cuja abertura estava prevista para 13 de março, mas foi adiada devido à pandemia de covid-19.

Programa mete 25 hotéis a concurso

No início de março, a secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, avançou que o Executivo pretendia lançar mais quatro concursos de concessão no âmbito do programa Revive ainda no primeiro semestre de 2020: em Sesimbra, no Santuário do Cabo Espichel; em Cascais, no Forte de São Pedro do Estoril e Forte de São Teodósio da Cadaveira; e em Coimbra, no Mosteiro de Santa Clara-a-Nova. Até esse momento, anterior à crise do coronavírus chegar a Portugal, já tinha sido lançados 21 concursos de concessão e encontravam-se em aberto os relativos ao Palacete dos Condes Dias Garcia, em S. João da Madeira; à Quinta do Paço de Valverde, em Évora; e ao Forte da Barra de Aveiro, em Ílhavo.

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