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Proveitos do alojamento turístico sobem 17% em novembro

Foi sobretudo o aumento das dormidas de residentes em Portugal nesse mês (21,5%) que fez acelerar o crescimento dos proveitos totais. Ponta Delgada e Porto registaram a maior subida nas dormidas, mas foi Lisboa que mais contribuiu para as receitas.

Os dois hotéis no Maranhão terão um investimento de 17 milhões de euros.
Pedro Elias
14 de Janeiro de 2025 às 12:06
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O alojamento turístico no penúltimo mês do ano passado continuou a registar sinais de robustez. Em novembro, os hotéis, alojamentos locais e turismo rural e de habitação receberam 2,3 milhões de hóspedes e registaram 5,3 milhões de dormidas, um aumento de 14% e 9,8% face ao mesmo período de 2023.

Oa dados são do Instituto Nacional de Estatística, num relatório publicado esta manhã, 14 de janeiro, que explica que a subida fez com que os proveitos totais crescessem 16,7% para 385,9 milhões de euros nesse mês, enquanto os proveitos de aposento atingiram aos 285,3 milhões de euros, igualmente mais 16,7%.

O aumento deve-se sobretudo à subida no número de dormidas de residentes, que cresceram 21,5%, enquanto as de não residentes ficaram-se por um aumento 5,2%.

De janeiro até novembro de 2024, os proveitos atingiram 6,4 mil milhões de euros e os relativos a aposento ascenderam a 4,9 mil milhões de euros.

A região de Lisboa foi a que mais contribuiu para a subida nas receitas em novembro, tendo ficado com uma fatia de 39,4% dos proveitos totais e 42,1% dos de aposento. A capital foi também onde se concentraram 23,5% do total de dormidas, mas foi a cidade do Porto e em Ponta Delgada que registaram as maiores subidas, ambas à volta dos 16%.  

"O crescimento dos proveitos foi transversal aos três segmentos de alojamento no mês de novembro. Na hotelaria, os proveitos totais e de aposento (pesos de 88,0% e 86,3% no total do alojamento turístico, respetivamente) aumentaram ambos 17,0%. Nos estabelecimentos de alojamento local, registaram-se aumentos de 12,3% nos proveitos totais e 12,7% nos proveitos de aposento (quotas de 8,7% e 10,5%, respetivamente)", realça o INE.

Também o turismo rural e de habitação registou acréscimos, de 23,2% e 25%, respetivamente.

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