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Proveitos do alojamento turístico sobem 17% em novembro
Foi sobretudo o aumento das dormidas de residentes em Portugal nesse mês (21,5%) que fez acelerar o crescimento dos proveitos totais. Ponta Delgada e Porto registaram a maior subida nas dormidas, mas foi Lisboa que mais contribuiu para as receitas.
O alojamento turístico no penúltimo mês do ano passado continuou a registar sinais de robustez. Em novembro, os hotéis, alojamentos locais e turismo rural e de habitação receberam 2,3 milhões de hóspedes e registaram 5,3 milhões de dormidas, um aumento de 14% e 9,8% face ao mesmo período de 2023.
Oa dados são do Instituto Nacional de Estatística, num relatório publicado esta manhã, 14 de janeiro, que explica que a subida fez com que os proveitos totais crescessem 16,7% para 385,9 milhões de euros nesse mês, enquanto os proveitos de aposento atingiram aos 285,3 milhões de euros, igualmente mais 16,7%.
O aumento deve-se sobretudo à subida no número de dormidas de residentes, que cresceram 21,5%, enquanto as de não residentes ficaram-se por um aumento 5,2%.
De janeiro até novembro de 2024, os proveitos atingiram 6,4 mil milhões de euros e os relativos a aposento ascenderam a 4,9 mil milhões de euros.
A região de Lisboa foi a que mais contribuiu para a subida nas receitas em novembro, tendo ficado com uma fatia de 39,4% dos proveitos totais e 42,1% dos de aposento. A capital foi também onde se concentraram 23,5% do total de dormidas, mas foi a cidade do Porto e em Ponta Delgada que registaram as maiores subidas, ambas à volta dos 16%.
"O crescimento dos proveitos foi transversal aos três segmentos de alojamento no mês de novembro. Na hotelaria, os proveitos totais e de aposento (pesos de 88,0% e 86,3% no total do alojamento turístico, respetivamente) aumentaram ambos 17,0%. Nos estabelecimentos de alojamento local, registaram-se aumentos de 12,3% nos proveitos totais e 12,7% nos proveitos de aposento (quotas de 8,7% e 10,5%, respetivamente)", realça o INE.
Também o turismo rural e de habitação registou acréscimos, de 23,2% e 25%, respetivamente.