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O guia da Bloomberg para um fim-de-semana perfeito na capital mais "cool" da Europa

A Bloomberg chama a Lisboa a capital mais "cool" da Europa e deixa um guia para um fim-de-semana perfeito na cidade. Conheça as recomendações.

21 de Janeiro de 2017 às 11:45
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Lisboa está a registar um "boom" de hotéis de luxo e a cena culinária está a todo vapor. E tudo isto fica ainda mais interessante com a facilidade de acesso à capital portuguesa: a cidade é o centro europeu mais próximo para os americanos e oferece sensações completamente diferentes também para os turistas do próprio continente.

 

Seja para uma estadia longa ou apenas para um fim-de-semana, veja o que dá para fazer em três dias de viagem.

 

Dia 1


Hospede-se no Verride Palácio de Santa Catarina, um novo hotel com 18 quartos e vista para o rio Tejo. Tem um ar que mistura o novo e o antigo, assim como os melhores hotéis-boutique hoje em dia: muito mármore, tectos abobadados e pisos de parquet, complementados por tapetes com estampas geométricas e cadeiras com encosto de palhinha.

 

De lá, são dez minutos de táxi na direção oeste até Belém para visitar o novo destino cultural do país, o tão falado Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT). Aí chegado, poderá visitar a antiga Central Tejo, que faz parte do museu, e aprender sobre a história da eletricidade - ou conferir as obras mais recentes do artista português Eduardo Batarda que fazem parte de sua exposição Misquoteros – A Selection of T-shirt Fronts, que poderá ser visitada até ao dia 27 de Fevereiro.


 

Para almoçar, pode escolher o Espaço Espelho d'Água, onde o menu é inspirado no império histórico de Portugal. Entre os destaques está a moqueca brasileira e o molho japonês teriyaki sobre vegetais. 


Os murais são uma característica marcante do centro de Lisboa. Alguns são feitos de azulejos pintados há centenas de anos, outros são obras de rua contemporâneas. Conheça o panorama de arte urbana com a ajuda da Underdogs Gallery, um notório colectivo de artistas que organiza tours oficiais de arte de rua que incluem alguns dos melhores talentos da cidade.

 

Para jantar, a sugestão é o Belcanto. É o único restaurante em Lisboa com duas estrelas Michelin e o seu chef, José Avillez, fez-lhe uma grande remodelação. Para ter a certeza que terá mesa, convém reservas com antecedência. Uma boa alternativa é o Pateo, no Bairro do Avillez, que é perfeito para comer ameijoas e arroz de sapateira e lagosta.










Dia 2


Faça uma viagem até aos campos vinícolas junto ao Tejo, a apenas uma hora de Lisboa – muito mais perto do que as famosas caves no Norte de Portugal. A melhor forma de lá chegar é com a ajuda de um Mercedes equipado com Wi-Fi e um motorista da Amiroad. Estas adegas estão a começar a exportar de forma consistente para o mercado norte-americano e a sua popularidade está a aumentar.

 

Na Quinta do Casal Branco, não perca a marca premium Falcoaria. Se quiser comer, o staff prepara um impressionante almoço de marisco. Alguns quilómetros mais à frente está a Quinta da Alorna, cujas instalações foram construídas no século XVIII, e onde pode observar os imponentes cavalos Lusitano – podendo montá-los antes de provar o tinto Grande Reserva Marquesa de Alorna.

 

Chegada a hora de regressar a Lisboa, é altura de jantar no Loco, onde o chef Alexandre Silva cria menus com 14 a 18 pratos de clássicos da culinária portuguesa.

 

Dia 3


O "brunch" no Four Seasons Hotel Ritz Lisbon é um enorme buffet com sushi fresco, pastéis de bacalhau, grelhados preparados no momento, chamuças crocantes e muitos queijos locais – a oportunidade ideal para experimentar iguarias tradicionais que ainda não conhece.

 

Depois, hora de ir às compras. Fique longe dos azulejos que irá encontrar em lojas de antiguidades ou mercados de rua; provavelmente foram retirados ilegalmente de fachadas dos edifícios. Opte antes por uma ida ao bairro residencial Mouraria, onde a Cortiço & Netos, de propriedade familiar, vende milhares de azulejos que já não são mais fabricados e que foram coleccionados pelo avô dos comerciantes.

 

Uma viagem de 10 minutos de táxi e chegará à SAL, uma loja especializada da empresa de design Branco sobre Branco. É conhecida pelos cadeirões giratórios e candelabros que mais parecem peças de joalharia. Entre as aquisições mais "portáteis" estão as velas com essência de bergamota e blocos-de-notas feitos à mão com belíssimas fotografias locais. 

Depois das compras, não perca a "happy hour" na Double9, que se especializa em bebidas feitas com chá. Uma boa escolha é o Clover T-Club, uma bebida que mistura gin, framboesas e gengibre com chá de frutas vermelhas. 




 

A seguir, vá jantar ao novíssimo Leopold, o primeiro restaurante no exclusivo Palácio Belmonte, com um ambiente arrebatador no sopé do Castelo de São Jorge. A obsessão do chef Tiago Feio é extrair os sabores mais nus e vívidos de cada ingrediente que ele usa. O seu prato de espinafre selvagem cru, sementes crocantes de malte de cevada e nabo sous-vide é um estudo de minimalismo e contenção, além de um excelente exemplo do quanto a culinária sofisticada avançou nesta cidade.

 

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