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Governo e parceiros querem captar mais turistas dos EUA, Canadá e China

O Ministro da Economia, Pedro Reis, e o Secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, reuniram com os principais parceiros públicos do setor para definir as prioridades para este ano.

Nos próximos anos, a tendência será de aumento da procura por destinos mais a norte na Europa.
Aude Guerrucci/Reuters
Sara Ribeiro sararibeiro@negocios.pt 07 de Maio de 2024 às 13:31
A captação de mercados que permitam um maior crescimento em valor e na redução da sazonalidade do turismo está no topo das prioridades do Governo para este ano. E os EUA, Canadá, China, Coreia do Sul e Turquia foram os destinos selecionados para a concretização desta aposta definida definida esta semana após a reunião do Governo com os principais parceiros públicos do setor. 

O ministro da Economia, Pedro Reis, não tem dúvidas sobre a "importância estratégica do setor para a economia portuguesa". Nesse sentido, defendeu "um turismo com valor acrescentado, capaz de reter talento, com forte aposta numa agenda verde e na sua internacionalização", disse o governante, citado em comunicado enviado pelo ministério da Economia.

Além de Pedro Reis, o Secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, também esteve presente na reunião que decorreu segunda-feira para delinear a estratégia do setor para 2024, naquela que foi o primeiro encontro do Conselho Estratégico de Promoção Turística (CEPT) do novo Governo constituída por representantes do Turismo de Portugal, dos Governos Regionais da Madeira e dos Açores, do setor privado, através da Confederação do Turismo de Portugal, das Entidades Regionais de Turismo e das Agências Regionais de Promoção Turísticas.

Segundo o mesmo comunicado, ficou expressa a intenção de que a promoção externa para os próximos anos fomente a oferta comercial de produtos diferenciados para segmentos mais exigentes, como é o caso do Turismo de Cultura, de Arquitetura, Gastronomia e de Enoturismo, entre outros. 

As entidades representativas do setor reportaram a boa recuperação da atividade após a pandemia e apontaram para um ano de 2024,  já a superar os melhores números de 2019 em todas as regiões do país. Como o Negócios noticiou, no Algarve as reservas já estão 6% acima de 2023.

O Instituto Nacional de Estatística (INE) estimou em 2,3 milhões o número de hóspedes e em 5,7 milhões o de dormidas em março de 2024, o que corresponde a um aumento de 17,4% de receitas, a repercutirem-se em todas as regiões do país.  

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