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Este ano 86% dos portugueses passaram férias em Portugal
Um estudo desenvolvido pela Homelidays constatou que 86% dos portugueses optou por fazer férias em Portugal, em localidades próximas da sua área de residência.
Este Verão, 86% dos portugueses optou por fazer férias dentro do País, valor que compara aos 83% registados no ano passado. Já o número de reservas realizadas por portugueses para estadias em Portugal aumentou mais de 19%. Apenas 14% optaram por viajar para o estrangeiro.
As conclusões do estudo levado a cabo pela Homelidays apontam para uma crescente preferência dos portugueses pelo arrendamento de casas particulares de férias, em paralelo com a preocupação de reduzir os custos, que são inerentes a uma viagem para o estrangeiro.
O destino mais procurado pelos turistas portugueses continua a ser a região do Algarve, que reúne 69% das preferências. Ainda assim, a Beira Litoral e o Minho foram as regiões que registaram uma maior subida da procura, de 72% e 45%, respectivamente.
O facto de Portugal ser um dos destinos em carteira nas companhias aéreas low-cost, e de ter um custo de vida barato quando comparado com o norte da Europa, são factores que têm contribuído para o aumento do número de turistas, especialmente espanhóis e franceses.
Segundo Sofia Dias, responsável pela Homelidays para o mercado português, “Portugal assume-se como o quarto país com mais peso na procura de casas para arrendar em toda a Europa, representando 11% [do total]”.
Ao contrário do que se passa no resto da Europa, os portugueses são cada vez mais adeptos das reservas de última hora. Cerca de 52% dos turistas portugueses que optaram por fazer reservas em Julho e Agosto fizeram-no para estadias no próprio mês.
O custo médio de arrendamento rondou os 780 euros, por semana, sendo que a duração média das estadias foi de oito dias, um número idêntico ao do Verão passado.
“A modalidade do arrendamento de casas particulares para férias é uma opção cada vez mais frequente e universal”. “O actual contexto económico alterou também o modo de ‘fazer férias’. Os turistas procuram experiências de férias diferentes, mas ao mesmo tempo económicas”, concluiu Sofia Dias.