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Agosto representou 20% das dormidas de turistas

O mês de férias por excelência dá margem para o sector hoteleiro respirar. Todos os indicadores ficam acima da média dos primeiros oito meses do ano, com o Algarve a assumir protagonismo.

EPIC SANA Algarve Hotel: Europe's Leading MICE Hotel
DR
14 de Outubro de 2016 às 11:59
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O mês de Agosto registou 2,3 milhões de hóspedes e 7,5 milhões de dormidas nos hotéis nacionais. A subida homóloga na casa dos 3% mostra um ligeiro abrandamento destes indicadores face aos meses anteriores.

Aquele que é considerado o mês "forte" do turismo nacional representa assim 20% das dormidas já registadas. Nos primeiros oito meses do ano, o país registou 13 milhões de hóspedes e 37 milhões de dormidas, ambas subidas na casa dos 9%.


Em Agosto, a estada média aumentou para os 3,21 dias, valor médio só superado por Madeira, Algarve e Açores. Fica, como seria de esperar, acima dos 2,86 dias registados no acumulado.


Em mês de férias por excelência, a taxa de ocupação subiu para os 73,5%. O valor passa a média na Madeira, Algarve e Lisboa. O peso dos quartos ocupados é, naturalmente, superior ao registado nos primeiros oito meses: 50,3%.


Embora o Algarve seja responsável por quatro em cada 10 dormidas em Agosto – um crescimento homólogo de apenas 0,7% -, a maior taxa de crescimento vai para os Açores, com uma variação de dois dígitos. É assim também no acumulado.


Agosto contribuiu com 442 milhões para os 1.984 milhões de euros de proveitos registados pelos hotéis portugueses, com os dois períodos a registar subidas acima dos 10%.


No pico do Verão, os hoteleiros conseguiram um retorno de 77,9 euros por quarto, mais 10% que no mesmo mês de 2015, impulsionados pelo Algarve e Lisboa. Contudo, esse indicador não passa dos 45 euros nos primeiros oito meses do ano.


A contribuir para este desempenho do turismo nacional estão os reforços do Reino Unido, Alemanha e Holanda. O Instituto Nacional de Estatística destaca ainda as subidas, acima dos 20%, dos mercados suíço e norte-americano. Espanha e França perdem força.

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