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500 mil dólares por uma refeição no espaço? SpaceVIP quer lançar viagem em 2025

Rasmus Munk, "chef" no restaurante dinamarquês Alchemist, foi contratado para preparar um menu, que será degustado durante uma viagem ao espaço.

Claes Bech Poulsen
Negócios com Bloomberg 17 de Março de 2024 às 16:00
Comer uma refeição preparada por um "chef" no espaço? É esta a experiência que a SpaceVip, empresa de luxo de viagens espaciais, está a proporcionar por 500 mil dólares.

A empresa, que é liderada por Roman Chiporukha, contratou Rasmus Munk (na foto), "chef" no restaurante dinamarquês Alchemist (que em 2023 fez parte do guia Michelin), para preparar a refeição que será consumida durante a viagem ao espaço, que dura cerca de seis horas. A viagem, que terá lugar no próximo ano, foi anunciada na quinta-feira e prevê a criação de um menu para seis passageiros que será degustada no espaço. 

Numa entrevista à Bloomberg, Rasmus Munk disse que, apesar de ainda não ter finalizado o menu, quer que, à semelhança da viagem, seja inovador. 

Apesar do preço, Munk garante que foram já várias as pessoas que manifestaram interesse em comprar bilhete, com a procura a superar o número de lugares disponíveis (seis). Uma informação que também o CEO e co-fundador da SpaceVIP confirmou à Bloomberg: "Já dezenas de participantes qualificados manifestaram interesse nesta experiência e, com apenas seis lugares disponíveis, prevemos que todos os lugares sejam preenchidos nas próximas semanas".

"Temos consciência de que é uma primeira viagem cara. Mas, afinal de contas, trata-se da primeira ida ao espaço com esta experiência gastronómica a bordo", acrescentou Munk, garantindo que a ideia será organizar viagens semelhantes a preços mais baixos no futuro.

Não é a primeira vez que uma empresa se propõe a oferecer este tipo de produto. Em 2023, a francesa Zephalto anunciou que pretendia lançar este serviços a partir de 2025 por 132 mil dólares. 

O objetivo, segundo revelou Vincent Farret d’Astiès - fundador da empresa - à Bloomberg em abril do ano passado, seria organizar 60 viagens por ano, cada uma também com seis passageiros a bordo. 

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