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Transportes públicos e mobilidade com investimento de 5,8 mil milhões até 2030
Além da aposta na expansão das redes dos metros de Lisboa e Porto, o PNI 2030 prevê a aquisição de 2.000 autocarros, a construção de quase mil quilómetros de ciclovia entre municípios e mais 300 postos de carregamento ligados à Mobi.e.
O ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, salientou esta quinta-feira, na apresentação do Plano Nacional de Investimentos (PNI) 2030, que do valor global 43 mil milhões de euros previstos para a próxima década, 26 mil milhões estão "à conta do Ministério do Ambiente e Ação Climática".
Desses 26 mil milhões, adiantou, 5,8 mil milhões destinam-se aos transportes públicos, 7,4 mil milhões à sustentabilidade ambiental e 13 mil milhões à transição energética.
Segundo Matos Fernandes, para a expansão do metro de Lisboa – o prolongamento da linha vermelha a Alcântara e da linha amarela a Benfica - está prevista uma verba de 719 milhões de euros. Já o aumento da rede do metro do Porto exigirá 1.176 milhões, envolvendo uma nova ligação a Gaia com uma nova ponte sobre o Douro.
Já para o sistema de transportes da Área Metropolitana do Porto estão previstos 174 milhões de euros, enquanto para a Área Metropolitana de Lisboa serão 1.581 milhões, envolvendo neste caso, disse, outros projetos como o prolongamento do Metro Sul do Tejo, um metro ligeiro entre Odivelas e Loures ou a extensão do elétrico que passa na marginal.
Matos Fernandes frisou ainda que o PNI 2030 inclui ainda um investimento de 200 milhões de euros destinados a cidades de média dimensão, considerando a possibilidade de avançar com transporte em sítio próprio em Braga e Guimarães, "as cidades mais bem posicionadas para ter estes investimentos".
Relativamente à mobilidade sustentável Matos Fernandes salientou a aquisição de 2.000 autocarros, elétricos e a hidrogénio, a construção de quase mil quilómetros de ciclovia para ligação entre municípios e mais 300 postos de carregamento ligados à Mobi.e.