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Start-up alemã prevê trazer táxi-voador às cidades em 2025

Um serviço de táxis voadores disponível nas cidades? É um projeto a ser tornado realidade dentro de seis anos, garante a alemã Lilium.

Ana Batalha Oliveira anabatalha@negocios.pt 13 de Junho de 2019 às 13:03

Um carro voador de cinco lugares, movido a energia solar e a sobrevoar as ruas de Nova Iorque? De acordo com a alemã Lilium, este cenário que hoje pode ser visto como ficção científica, pode passar a realidade já em 2025, ano no qual a start-up pretende lançar o serviço de táxis voadores.

Daqui a seis anos, a Lilium estará disponível "em algumas cidades à volta do mundo", garante o responsável comercial da Lilium, Remo Gerber.

A Lilium quer ser a "Uber" a estrear os circuitos aéreos. Quer tornar as viagens em táxi-voador acessíveis em termos de custos e possíveis de solicitar através de uma aplicação de telemóvel. Para já, o preço indicativo é de 70 dólares (62 euros), por uma viagem de Manhattan ao Aeroporto John F. Kennedy, que demoraria apenas 6 minutos. Por terra, o trajeto de pouco mais de 30 quilómetros leva no mínimo cerca de uma hora e um quarto.

Este preço compara com os 200 dólares que a Uber pretende cobrar pelo mesmo percurso com o serviço de transporte partilhado de helicóptero, que tomaria mais dois minutos aos passageiros do que a alternativa apresentada pela Lilium.

De acordo com a empresa alemã, as suas naves conseguem viajar 300 quilómetros no espaço de uma hora com apenas um carregamento – a distância aproximada de Lisboa ao Porto. Enquanto que nas viagens de distâncias curtas a Lilium espera competir com rivais como a Uber e a Lyft em termos de preço, no que toca a viagens mais longas o objetivo é equiparar-se às companhias aéreas de classe económica. As fabricantes aéreas Boeing e Airbus também estão na corrida para o negócio dos táxi-voadores.

O modelo de cinco lugares da empresa alemã levantou voo pela primeira vez no mês passado. Antes, já a start-up tinha experimentado a versão de dois lugares, em 2017. A Lilium foi fundada em 2015 por três amigos da Universidade Técnica de Munique e, desde então, já angariou cerca de 100 milhões de dólares de investidores. Entre aqueles que decidiram apostar na start-up alemã está a gigante tecnológica chinesa Tencent. Segundo a Morgan Stanley, o mercado de carros voadores pode ascender aos 1,5 biliões de dólares em 2040.

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