Notícia
Montepio faz leilão de ações da Groundforce e já há interessados
O Bison Bank, contratado pelo Montepio para vender as ações de Alfredo Casimiro na Groundforce, que estão penhoradas, deu aos potenciais interessados uma semana para apresentarem propostas vinculativas.
01 de Julho de 2021 às 10:46
O Montepio contratou o Bison Bank para organizar um leilão das ações da Groundforce detidas pelo empresário Alfredo Casimiro, que estão penhoradas e foram colocadas à venda. A informação é avançada esta quinta-feira, 1 de julho, pelo Eco, que detalha que o banco de investimento já recebeu propostas não vinculativas pela participação de 50,1% detida por Casimiro na Groundforce.
Segundo o mesmo jornal, o período de entrega de propostas não vinculativas pela participação de Casimiro ao Bison Bank terminou esta terça-feira, tendo já havido, pelo menos, uma proposta, apresentada por Paulo Neto Leite, ex-CEO da Groundforce. Os interessados têm, agora, um prazo de uma semana para apresentarem propostas vinculativas.
Em paralelo, decorrem negociações com o Nomura, banco contratado pelo próprio Alfredo Casimiro para assessorar a venda da sua participação. Entre os interessados neste processo, estão a Aviapartner, o WFS ou a Swissport - estes últimos, segundo o Eco, estarão à frente na corrida.
A Groundforce, detida em 49,9% pela TAP e em 50,1% pela Pasogal, empresa de Alfredo Casimiro, entrou em dificuldades no ano passado, por conta da pandemia. Para sustentar a empresa, a companhia aérea portuguesa foi concedendo adiantamentos à Groundforce e, em março deste ano, foi estabelecido um acordo de urgência, que levou a TAP a comprar os equipamentos da Groundforce, que, por sua vez, pagaria uma renda à companhia aérea pela utilização dos mesmos.
Contudo, a Groundforce não cumpriu o acordo e, em maio, a TAP acabou por pedir a insolvência da empresa de assistência aeroportuária, por considerar que não existiam "soluções credíveis" para que a Groundforce conseguisse obter financiamento. Ao mesmo tempo, a companhia aérea defende que Alfredo Casimiro deixou de ter "condições" para "restabelecer a confiança dos seus credores".
A empresa foi, então, colocada à venda, com uma situação financeira cada vez mais agravada. Os salários de maio e junho dos trabalhadores foram pagos em tranches, por falta de receitas. Perante este cenário, o Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes de Portugal (STTAMP) e o Sindicato dos Trabalhadores dos Aeroportos, Manutenção e Aviação (STAMA) convocaram uma greve na Groundforce, entre os dias 16 e 18 de julho, para além de terem previstas outras paralisações parciais.
Segundo o mesmo jornal, o período de entrega de propostas não vinculativas pela participação de Casimiro ao Bison Bank terminou esta terça-feira, tendo já havido, pelo menos, uma proposta, apresentada por Paulo Neto Leite, ex-CEO da Groundforce. Os interessados têm, agora, um prazo de uma semana para apresentarem propostas vinculativas.
A Groundforce, detida em 49,9% pela TAP e em 50,1% pela Pasogal, empresa de Alfredo Casimiro, entrou em dificuldades no ano passado, por conta da pandemia. Para sustentar a empresa, a companhia aérea portuguesa foi concedendo adiantamentos à Groundforce e, em março deste ano, foi estabelecido um acordo de urgência, que levou a TAP a comprar os equipamentos da Groundforce, que, por sua vez, pagaria uma renda à companhia aérea pela utilização dos mesmos.
Contudo, a Groundforce não cumpriu o acordo e, em maio, a TAP acabou por pedir a insolvência da empresa de assistência aeroportuária, por considerar que não existiam "soluções credíveis" para que a Groundforce conseguisse obter financiamento. Ao mesmo tempo, a companhia aérea defende que Alfredo Casimiro deixou de ter "condições" para "restabelecer a confiança dos seus credores".
A empresa foi, então, colocada à venda, com uma situação financeira cada vez mais agravada. Os salários de maio e junho dos trabalhadores foram pagos em tranches, por falta de receitas. Perante este cenário, o Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes de Portugal (STTAMP) e o Sindicato dos Trabalhadores dos Aeroportos, Manutenção e Aviação (STAMA) convocaram uma greve na Groundforce, entre os dias 16 e 18 de julho, para além de terem previstas outras paralisações parciais.