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Ministro do Ambiente desvaloriza enchente no metro

O ministro do Ambiente considera excessivas as notícias sobre funcionamento da estação do metro da Alameda devido à Web Summit comparando-a aos dias de jogos nos estádios da Luz ou Alvalade.

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09 de Novembro de 2016 às 12:46
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"Quando um senhor chamado Mark Zuckerberg vai fazer uma intervenção às 9:30 no Parque das Nações é normal que isso arraste dezenas de milhares de pessoas", afirmou no Parlamento o ministro do Ambiente, sublinhando que "entre as 8:20 e 9:20 da manhã a estação da Alameda teve um número invulgar de passageiros", mas "como teria e tem quando há jogos de futebol em Alvalade ou na Luz".

 

Na audição no âmbito da apreciação na especialidade do Orçamento do Estado para 2017, João Pedro Matos Fernandes considerou "absolutamente excessivas" as notícias de terça-feira relativas ao caos no metro e à lotação da estação da Alameda devido à Web Summit.

 

"Estamos a falar de 50 mil pessoas. Se alguém for fazer uma reportagem para o metro quando há jogo no estádio de Alvalade ou na Luz vai constatar que a estação está a deitar por fora pessoas", afirmou o ministro.

 

Matos Fernandes sublinhou ainda que lhe custou encerrar durante estes dias a estação de Arroios de forma a que a linha verde possa funcionar com seis carruagens por mexer com a vida das pessoas.  

 

"Custando-me bastante, porque estou a mexer com a vida de pessoas, houve necessidade de ter de encerrar a estação de Arroios mas é a única forma de termos seis carruagens em toda a linha verde e termos uma maior oferta de transporte", afirmou.

 

O ministro sublinhou ainda que no caso da linha vermelha do metro ela "não permite, por razões de engenharia e da exploração que a cadência das composições seja inferior a 6 minutos e cinco segundos e o que aconteceu (terça-feira) todo o dia é que a cadência média foi de 6 minutos e 15 segundos". "Estivemos pertíssimo", sublinhou.

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