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Metro de Lisboa sai em defesa da linha circular

O Metropolitano da capital garante que o projeto que o Parlamento decidiu suspender permite aumentar a procura em 14,9 milhões os passageiros no primeiro ano em que estiver em exploração.

Miguel Baltazar
Negócios 11 de Fevereiro de 2020 às 18:41
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O Metropolitano de Lisboa garante que a criação da linha circular, projeto que o Parlamento entendeu suspender no âmbito das alterações ao Orçamento do Estado para 2020, "é a solução técnico-económica e ambiental mais favorável, permitindo uma maior utilização dos modos ferroviário e fluvial e a redução progressiva da utilização do transporte individual, promovendo a redução substancial de entrada de viaturas em Lisboa".

Numa nota enviada esta terça-feira, a empresa liderada por Vítor Domingues dos Santos salienta que se os estudos realizados em 2017 apontavam para o acréscimo de procura estimada, para o primeiro ano completo após entrada em exploração, de 8,9 milhões de passageiros, esse número foi atualizado em 2019 para um total de 14,9 milhões de passageiros, tendo presente, entre outros, o crescimento do movimento de turistas em Lisboa.

Face às críticas que se têm ouvido ao projeto, o Metro garante na mesma nota que "sempre tornou público os estudos efetuados para a expansão da sua rede, bem como participou, ao longo dos últimos anos, em inúmeros debates e sessões de esclarecimentos públicos sobre essa matéria, designadamente na Ordem dos Engenheiros, na Assembleia Municipal de Lisboa e em juntas de freguesia envolvidas", salientando que o plano de expansão da sua rede foi aprovado em 2009.

Nesse ano, explica, um estudo realizado concluiu "como claramente prioritário o prolongamento da linha amarela entre o Rato e o Cais do Sodré, sob a forma de um anel envolvente da zona central da cidade de Lisboa, face aos restantes prolongamentos propostos, nomeadamente o de S. Sebastião / Campo de Ourique".


Já segundo o estudo realizado em 2017 sobre as alternativas em cima da mesa voltou a concluir que a opção em linha circular seria "a economicamente mais viável".

Como aponta, a opção pela linha circular Rato/Cais do Sodré, perpetivada nesse ano, significaria mais 8,9 milhões de passageiros, enquanto a ligação de São Sebastião a Campo de Ourique iria, com a construção de três novas estações – Campolide, Amoreiras e Campo de Ourirque – gerar um aumento de procura na ordem dos 4,3 milhões de passageiros. Já caso fossem apenas construídas estações nas Amoreiras e Campo de Ourique seriam captados apenas mais 3 milhões de passageiros.

O Metropolitano salienta ainda que "as estimativas de benefícios socioeconómicos esperados com a implementação de cada um dos projetos, estudados em alternativa, também destacam a prioridade de execução do prolongamento Rato/Cais do Sodré, face a S. Sebastião/Campo de Ourique".

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