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Lucro da concessão principal da Brisa sobe 13,6% para 136 milhões
O tráfego nas autoestradas da Brisa Concessão Rodoviária aumentou 3,6% na primeira metade deste ano, conduzindo a uma subida de 6,7% nas receitas de portagens que totalizaram 369 milhões.
A Brisa Concessão Rodoviária (BCR) obteve lucros de 136,1 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, o que representa um aumento de 13,6% face aos 119,8 milhões apurados no mesmo período de 2023.
Em comunicado, a empresa salienta que o tráfego médio diário nas autoestradas que integram a sua concessão principal aumentou 3,6% para 22.341 veículos/dia até junho, "suportado por condições económicas favoráveis". A circulação, acrescenta, aumentou 4,2%, beneficiando do facto de 2024 ser um ano bissexto.
"A análise do tráfego por tipo de veículo mostra uma evolução ligeiramente mais favorável dos veículos pesados face aos ligeiros", refere ainda, acrescentando que o crescimento nos pesados foi de 3,7% e nos ligeiros – que pesam 93,3% do total – foi de 3,6%.
As receitas de portagens da BCR subiram na primeira metade do ano 6,7% para 369 milhões de euros, "suportadas pelo comportamento do tráfego".
Desta forma, no total os rendimentos operacionais atingiram 387 milhões de euros, o que representa um acréscimo de 6,4% face ao período homólogo.
É que também as receitas relacionadas com as áreas de serviço aumentaram 2,1% para 14,9 milhões.
Os gastos operacionais somaram 75,8 milhões nos primeiros seis meses deste ano, o mesmo valor registado no período homólogo do ano passado.
O EBITDA no final do semestre foi de 311,2 milhões, o que representa um acréscimo de 8% face ao mesmo período de 2023.
A BCR diz ainda que o indicador de geração de caixa (EBITDA-CAPEX) atingiu 282 milhões e salienta que o resultado líquido de 136,1 milhões foi "apurado com base num Resultado Antes de Impostos de 199,2 milhões e em 63,1 milhões de Imposto sobre o Rendimento".
O investimento da concessionária na conservação e melhoria da infraestrutura somou 29,1 milhões, o que representa um crescimento de 19,7% face ao primeiro semestre de 2023, um aumento que o grupo explica com "as condições climatéricas favoráveis"