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José Luís Cacho: "Há potenciais interessados no terminal Vasco da Gama"

O presidente do porto de Sines espera um interesse diferente dos potenciais candidatos ao futuro terminal Vasco da Gama com as alterações introduzidas às bases da concessão, mas considera que para já não há condições de mercado para avançar com o concurso.

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O futuro terminal Vasco da Gama interessa a grandes operadores mundiais de contentores, diz o presidente da Administração dos Portos de Sines e do Algarve (APS), José Luís Cacho, que assegura que há potenciais interessados europeus, americanos e asiáticos.


"Um projeto desta natureza interessa a grandes operadores mundiais de contentores como, por exemplo, a PSA, que está em Sines, a Hutchison que tem sede em Hong Kong, ou outras empresas que estão sediadas na Europa, armadores de ‘shipping’ como a Hapag-Lloyd,  a MSC, Maersk ou a francesa CMA CGM, mas também a japoneses, coreanos e empresas chinesas. Todos esses são potenciais interessados num projeto desta natureza", afirma o responsável em entrevista ao Negócios e Antena 1.

No entanto, e apesar do Governo ter já publicado o decreto-lei que altera as bases da concessão do novo terminal – depois do concurso lançado em 2019 ter ficado deserto – José Luís Cacho considera que "no momento atual não há condições de mercado" para lançar novo concurso para um projeto a 50 anos que vai exigir cerca de 640 milhões de euros. 

O responsável refere que admite agora um interesse diferente dos potenciais investimento depois de ter havido uma flexibilização das condições, designadamente do investimento inicial.

"Os objetivos do projeto mantêm-se, sejam os objetivos de investimento, de movimento, de número de posições, procurámos foi flexibilizar o investimento ao longo da vida útil da concessão", explica José Luís Cacho, adiantando que em vez de 300 milhões para o arranque do projeto serão exigidos ao privado 100 a 150 milhões na fase inicial.

É que se anteriormente estava prevista a construção de duas posições para dois navios trabalharem em simultâneo, com a alteração agora introduzida "permite-se que o projeto possa arrancar com uma posição do navio, ou seja, menos de metade do investimento inicial previsto".
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