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Grupo CIMA desmente fecho de centros de inspecção e ataca IMT
O regulador anunciou que quatro centros de inspecção foram encerrados hoje mas a empresa desmente a informação e garante que estão a funcionar normalmente.
O Grupo CIMA - Centro De Inspecção Mecânica Em Automóveis nega a informação do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), que hoje deu conta do encerramento de quatro centros de inspecção automóvel desta empresa.
Fonte oficial do grupo disse ao Negócios que os centros estão em "pleno funcionamento", uma vez que "que se adaptaram às exigências do IMT e cumprem todos os preceitos legais" exigidos pelo regulador.
O IMT emitiu esta quarta-feira um comunicado onde dá conta que quatro centros de inspecções em Sines, Seia, Castelo Paiva, e Ponte de Lima vão fechar hoje por não se adaptarem às exigências técnicas impostas dentro do prazo legalmente estabelecido.
Assim, "o IMT, em cumprimento do enquadramento legal em vigor, impôs a cessão da actividade inspectiva nesses centros, a partir das 00:00 do dia 30 de Novembro".
Fonte oficial da empresa desmente esta informação do regulador, afirmando que os quatro centros estão a funcionar normalmente, "como se pode constatar no local".
Na mesma nota o IMT referia que a lei prevê a caducidade dos contratos nos casos em que é desrespeitado o regime jurídico de acesso e permanência na actividade de inspecção técnica de veículos a motor e seus reboques.
"A deliberação que está na origem de tal noticia foi objeto, em 23 de novembro do corrente ano, de providências cautelares de 'suspensão de eficácia de actos administrativos' cujo efeito prático e jurídico é a continuação da actividade dos referidos centros", refere uma nota do Grupo CIMA, reiterando "a sua profunda indignação face a uma actuação de um grupo de funcionários e técnicos do IMT que considera profundamente lesiva não apenas dos seus interesses patrimoniais mas também da sua imagem de credibilidade técnica e sólida reputação profissional de quem está no mercado há cerca de um quarto de século".
O Grupo CIMA, que detém 40 centros onde emprega mais de 700 pessoas, admite "responsabilizar civil e criminalmente os autores materiais e morais do que considera ser uma campanha orquestrada cujo objectivo é causar-lhe prejuízos de dimensão incomensurável".
(notícia actualizada às 13:13 com mais informação)