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Greves na CP suprimem 51 comboios em 324 programados até às 12:00

Estes números representam uma percentagem de supressão de 15,7% entre as 00:00 e as 12:00 de hoje, com 273 dos 324 comboios previstos a serem efetuados.

Ricardo Ponte
25 de Abril de 2023 às 12:48
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A CP suprimiu 51 dos 324 comboios programados entre as 00:00 e as 12:00 desta terça-feira, devido à greve dos trabalhadores, sobretudo regionais e urbanos de Lisboa, segundo dados enviados pela empresa à agência Lusa.

No serviço de longo curso, dos 21 comboios previstos foi suprimido um, e no regional, de 96 comboios programados não circularam 23.

Nos urbanos de Lisboa foram suprimidos 18 comboios de 131 estimados e, no Porto, de 67 previstos, não se realizaram oito comboios.

Estes números representam uma percentagem de supressão de 15,7% entre as 00:00 e as 12:00 de hoje, com 273 dos 324 comboios previstos a serem efetuados.

Até final do mês, na CP, os trabalhadores cujo seu período normal de trabalho abranja mais de três horas durante o período compreendido entre as 00:00 e as 05:00 entrarão em greve a partir da sétima hora de serviço.

Na Infraestruturas de Portugal (IP) e também até ao final do mês, os trabalhadores cujo seu período normal de trabalho abranja mais de três horas durante o período compreendido entre as 00:00 e as 05:00 entrarão em greve a partir da sétima hora de serviço.

Estas greves foram decretadas por uma plataforma de sindicatos composta pela ASCEF - Associação Sindical das Chefias Intermédias de Exploração Ferroviária; SINFB - Sindicato Nacional dos Ferroviários Braçais e Afins; SINFA - Sindicato Independente dos Trabalhadores Ferroviários, das Infraestruturas e Afins; FENTECOP - Sindicato Nacional dos Transportes Comunicações e Obras Publicas; SIOFA - Sindicato Independente dos Operários Ferroviários e afins; ASSIFECO - Associação Sindical Independente dos Ferroviários de Carreira Comercial e STF - Serviços Técnicos Ferroviários.

Também o Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ) está em greve durante todo o mês de abril, face à "atitude de desconsideração" de que acusa a empresa.

Entre as reivindicações dos trabalhadores estão "aumentos salariais efetivos", a "valorização da carreira da tração" e a melhoria das condições de trabalho nas cabines de condução e instalações sociais e das condições de segurança nas linhas e parques de resguardo do material motor.

Os trabalhadores pedem igualmente uma "humanização das escalas de serviço, horas de refeição enquadradas e redução dos repousos fora da sede", um "efetivo protocolo de acompanhamento psicológico aos maquinistas em caso de colhida de pessoas na via e acidentes" e o "reconhecimento e valorização das exigências profissionais e de formação dos maquinistas pelo novo quadro legislativo".

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