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Governo abre negociações com interessados na CP Carga e EMEF

Governo excluiu a Springwater da privatização da CP Carga e vai agora negociar com os outros três candidatos. No caso da EMEF, o Executivo vai negociar com a Alstom.

Miguel Baltazar
09 de Julho de 2015 às 13:22
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O Conselho de Ministros decidiu esta quinta-feira, 9 de Julho, abrir fases de negociação nas privatizações da CP Carga e da EMEF. O Negócios sabe que na venda da CP Carga o Governo seleccionou três dos quatro candidatos que tinham apresentado propostas e vai agora negociar a melhoria das propostas com a MSC, Cofihold e Atena Equity Partner. De fora das negociações ficou a Springwater (empresa que comprou a Espírito Santo Viagem). Uma informação que entretanto foi confirmada no comunicado emitido pelo Governo. 

"As três propostas referidas são dos proponentes Atena Equity Partners SCR, S.A., Cofihold Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A., e Mediterranean Shipping Company Rail (Portugal) Operadores Ferroviários S.A., as quais contêm atributos que permitem presumir que possam ainda vir a ser melhoradas no decurso do processo negocial, propondo-se, em consequência, o convite dos respectivos proponentes para uma fase de negociações",  refere o Executivo em comunicado.


No caso da privatização da Empresa de Manutenção e Equipamento Ferroviário (EMEF) o Governo recebeu duas propostas: da Alstom e do Bavaria Industries Group AG. Para a fase de negociação passou apenas a Alstom.

O Governo confirmou também que "aprovou a passagem à fase de negociações da proposta da Alstom Transport Holdings, B.V., no processo de privatização da EMEF." Tendo, neste caso, recebido demonstrações de "interesse por parte de 11 potenciais investidores." Contudo, apenas a Alstom "reúne condições de base para o cumprimento das exigências do caderno de encargos."


O Governo quer que esta fase de negociação dure entre uma a duas semanas para que no final deste mês estejam escolhidos os vencedores das duas privatizações.

O Governo aprovou em Maio o caderno de encargos das privatizações até 100% das duas participadas da CP. Mais do que o valor a pagar pela aquisição das acções, as regras do concurso valorizam o projecto estratégico nos dois casos.


(Notícia actualizada, pela segunda vez, às 15h34 com a confirmação do comunicado do Conselho de Ministros)

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