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Gigante que bloqueou canal do Suez segue viagem ao fim de 106 dias
Após 106 dias, o porta-contentores “Ever Given”, que em março bloqueou o trânsito no canal do Suez, retomou viagem.
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07 de Julho de 2021 às 13:34
Foram precisos mais de três meses para que o porta-contentores "Ever Given" conseguisse retomar a viagem em segurança. O gigante deu início à saída desta importante via para o comércio mundial que, durante seis dias em março, foi bloqueada por este porta-contentores, que ficou encalhado devido ao mau tempo.
Segundo a Reuters, o "Ever Given" começou esta quarta-feira a dirigir-se para norte, com destino ao Great Bitter Lake, que separa as duas secções do canal. O navio voltou a flutuar a 29 de março.
A Autoridade do Canal do Suez, responsável pelo canal, até realizou uma cerimónia para assinalar a saída do porta-contentores. O "Ever Given", com 400 metros de comprimento, será escoltado nesta viagem de saída por dois barcos rebocadores e guiado por duas pessoas com experiência para navegar para fora do canal.
O navio ficou encalhado durante seis dias, numa posição que impedia a passagem de outros navios. O "Ever Given", que pertence à empresa chinesa Shoei Kisen, encalhou com mais de 18 mil contentores a bordo.
Sendo uma via importante para o comércio mundial, por onde passa cerca de 15% do tráfego de contentores a nível global, o bloqueio causou transtorno no mercado internacional. Desta forma, a entidade responsável pelo canal exigiu 900 milhões de dólares de compensação à dona do navio, tendo baixado mais tarde o valor para 550 milhões.
Segundo a Reuters, o "Ever Given" começou esta quarta-feira a dirigir-se para norte, com destino ao Great Bitter Lake, que separa as duas secções do canal. O navio voltou a flutuar a 29 de março.
O navio ficou encalhado durante seis dias, numa posição que impedia a passagem de outros navios. O "Ever Given", que pertence à empresa chinesa Shoei Kisen, encalhou com mais de 18 mil contentores a bordo.
Sendo uma via importante para o comércio mundial, por onde passa cerca de 15% do tráfego de contentores a nível global, o bloqueio causou transtorno no mercado internacional. Desta forma, a entidade responsável pelo canal exigiu 900 milhões de dólares de compensação à dona do navio, tendo baixado mais tarde o valor para 550 milhões.