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Estudo ambiental entregue. Extensão da linha vermelha a Alcântara acelera para concurso

O Metropolitano de Lisboa espera lançar ainda este ano concurso para prolongamento da linha vermelha entre São Sebastião e Alcântara que espera operacional em 2025/2026.

Miguel Baltazar
03 de Janeiro de 2022 às 10:28
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O Metropolitano de Lisboa submeteu à Agência Portuguesa do Ambiente (APA) o estudo de impacte ambiental relativo ao prolongamento da linha vermelha que espera que esteja em concurso ainda este ano e seja uma realidade em 2025/2026.

A extensão da linha vermelha, com um financiamento de 304 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência, prevê três novas estações subterrâneas (Amoreiras, Campo de Ourique e Infante Santo) e uma à superfície (Alcântara).

Em comunicado, enviado esta segunda-feira às redações, o Metropolitano de Lisboa informa que concluiu a fase do estudo prévio da extensão da linha vermelha, entre São Sebastião e Alcântara, para efeitos da avaliação de impacte ambiental, estando o processo de licenciamento ambiental agora nas mãos da APA.


O prolongamento da linha vermelha entre São Sebastião e Alcântara deverá iniciar-se a partir da zona já construída, localizada após a estação São Sebastião, através de um troço em túnel construído junto ao Palácio da Justiça e terá uma extensão total de aproximadamente 4 quilómetros, incluindo cerca de 380 metros em viaduto.

 

De acordo com o Metropolitano de Lisboa, durante o processo de desenvolvimento e avaliação das soluções em fase de estudo prévio, foram promovidas reuniões de apresentação das soluções de traçado com diversos organismos, bem como consultadas quatro dezenas de entidades/empresas para "obtenção de informação de cadastro de infraestruturas na área de intervenção do projeto e sua envolvente, no concelho de Lisboa, ou fornecimento de outra informação que considerada relevante para o desenvolvimento do estudo em causa".

Estudos sobre a procura diária pelas quatro novas estações previstas no prolongamento da linha vermelha indica que "corresponderá a um acréscimo de 11 milhões de passageiros (4,7%) em toda a rede no primeiro ano após a entrada em exploração", refere a nota do Metropolitano de Lisboa apontando que, contas feitas a 30 anos, os benefícios ascendem a 1.047 milhões de euros.

A nova configuração da linha vermelha vai permitir retirar diariamente das estradas de Lisboa "3,7 mil viaturas", o que "significa menos 6,2 mil toneladas de CO2 no primeiro ano de operação", ainda segundo as estimativas avançadas pela Metropolitano de Lisboa.

 



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