Notícia
Ministro do Ambiente espera consignar próximo troço da obra do Metro de Lisboa em janeiro
A chamada linha circular do Metropolitano de Lisboa, que consiste no prolongamento das linhas amarela e verde com a ligação entre o Rato e Cais do Sodré, prevê a criação de um anel envolvente da zona central da cidade, com a abertura de duas novas estações: Estrela e Santos.
16 de Dezembro de 2021 às 22:44
O ministro do Ambiente avançou hoje esperar consignar em janeiro o próximo troço da obra do Metropolitano de Lisboa que ligará a Estrela ao Cais do Sodré, considerando que as obras na Estrela estão a decorrer "sem sobressaltos".
João Pedro Matos Fernandes falava aos jornalistas numa visita ao poço de ventilação (PV208) e aos túneis que fazem a ligação entre a estação do Rato e a futura estação do Metropolitano de Lisboa na Estrela.
"Um quarto da obra da empreitada já está concluído, estão prontos 300 metros de túnel de um total de 1.300 metros. A obra está em curso, sem sobressaltos", disse o ministro, sublinhando tratar-se de uma obra "complexa de maquinaria pesada, levada a cabo por pessoas muito qualificadas".
Matos Fernandes, que desceu ao poço de cerca de 40 metros inteirando-se dos avanços realizados desde 14 de abril, quando se iniciaram os trabalhos, e até ao momento, disse querer "muito depressa consignar o troço seguinte que ligará [esta estação] ao Cais do Sodré", esperando fazê-lo já em janeiro.
A chamada linha circular do Metropolitano de Lisboa, que consiste no prolongamento das linhas amarela e verde com a ligação entre o Rato e Cais do Sodré, prevê a criação de um anel envolvente da zona central da cidade, com a abertura de duas novas estações: Estrela e Santos.
O projeto da linha circular tem sido alvo de várias críticas e polémicas, a última das quais vai obrigar à desocupação temporária de quatro edifícios, num total de 25 habitações, na zona da Estrela.
O atual presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, defende uma solução da "linha amarela em laço" (Odivelas, Campo Grande, Rato, Cais do Sodré, Alameda, Campo Grande, Telheiras), para manter as ligações diretas (sem transbordo) de Odivelas, norte de Lisboa e Telheiras ao centro da cidade, contrariando o seu antecessor, Fernando Medina, que sempre se bateu, apesar das críticas da oposição e de utentes, pela linha circular.
Matos Fernandes reiterou hoje que a obra é "essencial para a mobilidade dos lisboetas e de quem vem a Lisboa todos os dias", sublinhando que se encontra no coração da cidade e da Área Metropolitana de Lisboa.
"Tem um grande anel com grande fluidez, com comboios de três em três minutos e dessa forma beneficia não só quem usa esta linhas, mas todos quantos entram em Lisboa", disse, acrescentando que irá servir o Cais do Sodré, a estação de caminho de ferro "com mais passageiros".
De acordo com o ministro, as futuras obras no Cais do Sodré não vão perturbar o funcionamento da estação - assim como não está a ser perturbada na estação da Estrela - tendo em conta a existência de dois átrios, sendo as obras no poente "que não tem grande utilização" de acordo com o governante.
Além do ministro do Ambiente e da Ação Climática, a visita contou com a presença do secretário de Estado da Mobilidade, Eduardo Pinheiro, e do presidente do Conselho de Administração do Metropolitano de Lisboa, Vitor Domingues dos Santos.
A linha circular do metro é um investimento de 240,2 milhões de euros, cofinanciado em 137,2 milhões de euros pelo Fundo Ambiental e em 103 milhões de euros pelo Fundo de Coesão, através do POSEUR - Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos.
De acordo com informação do Metro, no estaleiro da Estrela, os trabalhos encontram-se na fase de execução da escavação do poço de ataque, com cerca de 30 metros de diâmetro e 60 metros de profundidade estando escavados 18 metros. É por este poço que entrará a maquinaria para escavar o túnel e se retirarão todas as terras, prevendo-se que, em março de 2022, esteja concluída a escavação do poço.
João Pedro Matos Fernandes falava aos jornalistas numa visita ao poço de ventilação (PV208) e aos túneis que fazem a ligação entre a estação do Rato e a futura estação do Metropolitano de Lisboa na Estrela.
Matos Fernandes, que desceu ao poço de cerca de 40 metros inteirando-se dos avanços realizados desde 14 de abril, quando se iniciaram os trabalhos, e até ao momento, disse querer "muito depressa consignar o troço seguinte que ligará [esta estação] ao Cais do Sodré", esperando fazê-lo já em janeiro.
A chamada linha circular do Metropolitano de Lisboa, que consiste no prolongamento das linhas amarela e verde com a ligação entre o Rato e Cais do Sodré, prevê a criação de um anel envolvente da zona central da cidade, com a abertura de duas novas estações: Estrela e Santos.
O projeto da linha circular tem sido alvo de várias críticas e polémicas, a última das quais vai obrigar à desocupação temporária de quatro edifícios, num total de 25 habitações, na zona da Estrela.
O atual presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, defende uma solução da "linha amarela em laço" (Odivelas, Campo Grande, Rato, Cais do Sodré, Alameda, Campo Grande, Telheiras), para manter as ligações diretas (sem transbordo) de Odivelas, norte de Lisboa e Telheiras ao centro da cidade, contrariando o seu antecessor, Fernando Medina, que sempre se bateu, apesar das críticas da oposição e de utentes, pela linha circular.
Matos Fernandes reiterou hoje que a obra é "essencial para a mobilidade dos lisboetas e de quem vem a Lisboa todos os dias", sublinhando que se encontra no coração da cidade e da Área Metropolitana de Lisboa.
"Tem um grande anel com grande fluidez, com comboios de três em três minutos e dessa forma beneficia não só quem usa esta linhas, mas todos quantos entram em Lisboa", disse, acrescentando que irá servir o Cais do Sodré, a estação de caminho de ferro "com mais passageiros".
De acordo com o ministro, as futuras obras no Cais do Sodré não vão perturbar o funcionamento da estação - assim como não está a ser perturbada na estação da Estrela - tendo em conta a existência de dois átrios, sendo as obras no poente "que não tem grande utilização" de acordo com o governante.
Além do ministro do Ambiente e da Ação Climática, a visita contou com a presença do secretário de Estado da Mobilidade, Eduardo Pinheiro, e do presidente do Conselho de Administração do Metropolitano de Lisboa, Vitor Domingues dos Santos.
A linha circular do metro é um investimento de 240,2 milhões de euros, cofinanciado em 137,2 milhões de euros pelo Fundo Ambiental e em 103 milhões de euros pelo Fundo de Coesão, através do POSEUR - Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos.
De acordo com informação do Metro, no estaleiro da Estrela, os trabalhos encontram-se na fase de execução da escavação do poço de ataque, com cerca de 30 metros de diâmetro e 60 metros de profundidade estando escavados 18 metros. É por este poço que entrará a maquinaria para escavar o túnel e se retirarão todas as terras, prevendo-se que, em março de 2022, esteja concluída a escavação do poço.