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CP vai passar a contar para as contas públicas

Empresa tinha no final de 2013 dívida de 3,8 mil milhões de euros. Ainda este ano passará a ser empresa pública reclassificada.

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A CP vai passar a ser empresa pública reclassificada, sendo ainda este ano adicionada à lista de empresas que entram no perímetro das contas públicas, sabe o Negócios.

 

A empresa, que no final de 2013 tinha um endividamento de 3,8  mil milhões de euros, junta-se ao conjunto de empresas já reclassificadas, como sejam a Estradas de Portugal, Refer e os metros de Lisboa e Porto.

 

Já a Carris e a STCP continuarão fora do perímetro, mantendo o estatuto de empresas públicas não reclassificadas (EPNR). No conjunto têm uma dívida da ordem dos 1,2 mil milhões, a qual vai ser assumida pelo Estado.

 

No Documento de Estratégia Orçamental, entregue na passada quarta-feira, 30 de Abril, aponta, o Governo afirma que vai iniciar a reestruturação financeira da Carris, STCP e CP, empresas onde este mês de Abril começou a substituir dívida bancária por financiamento do Estado.

 

“As necessidades previsionais de financiamento estimadas em 7.100 milhões de euros continuam a colocar uma pressão adicional sobre as Empresas Públicas Não Reclassificadas”, refere o documento.

 

“A dimensão do SEE em termos do volume de responsabilidades, efectivas e contingentes nomeadamente o endividamento, continua a representar um risco significativo para os objectivos de consolidação das finanças públicas”, acrescenta.

 

Já no âmbito das EPNR, o Governo “irá dar início à reestruturação financeira da Carris, STCP e CP”, num processo que “implicará uma avaliação das necessidades de recapitalização das mesmas com vista a dotá-las da robustez financeira necessária para prosseguirem a sua actividade com a qualidade de serviço e eficiência adequadas”

 

No documento o Executivo refere ter iniciado no segundo trimestre deste ano a substituição da dívida bancária da Carris, STCP e algumas linhas da CP por financiamento do Estado, “o que teve como efeito o reconhecimento imediato da sua dívida garantida como dívida do Estado”.

 

Um movimento, reconhece, que “terá como consequência uma subida do rácio da dívida pública face ao PIB, a partir de Abril de 2014”.

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