Notícia
Câmara de Oeiras quer reativar transporte SATU até 2029
O SATU, um metro de superfície, funcionou entre 2004 e 2015, tendo sido encerrado por ordem do Governo PSD/CDS-PP devido a problemas financeiros.
21 de Março de 2024 às 14:55
A Câmara Municipal de Oeiras, no distrito de Lisboa, pretende reativar o sistema automático de transporte urbano (SATU) até 2029, encontrando-se neste momento a desenvolver o traçado, disse esta quinta-feira à agência Lusa a vereadora da mobilidade.
O SATU, um metro de superfície, funcionou entre 2004 e 2015, tendo sido encerrado por ordem do Governo PSD/CDS-PP devido a problemas financeiros.
Em declarações à Lusa, a vereadora responsável pelo pelouro da mobilidade na Câmara de Oeiras, Joana Batista, referiu que a reativação do SATU "sempre esteve no horizonte do executivo municipal".
"Nunca perdemos esse foco. Na realidade, é um transporte que já há 20 anos era um transporte inovador e que este executivo municipal pretende que assim se mantenha", afirmou a autarca.
Joana Batista explicou que neste momento a Câmara de Oeiras está a desenvolver, através da empresa municipal de estacionamento e mobilidade (Parques Tejo), um plano de traçado, que deverá estar concluído durante este ano.
"Neste momento os estudos estão praticamente concluídos. A concertação política também e, em breve, vamos passar para o início dos projetos de execução. Eu diria, porque é um objetivo estratégico deste executivo, que no próximo mandato (2025-2029) o SATU veja a luz ao fundo do túnel", estimou.
Relativamente ao traçado, a autarca referiu que o objetivo é ligar o município de Oeiras aos concelhos vizinhos de Sintra e Cascais, existindo também ligações aos parques empresariais da Quinta da Fonte, Lagoas Park e Taguspark.
"Vai ligar duas linhas ferroviárias: a de Cascais, através da estação de Paço de Arcos, passando por três parques empresariais e, depois, chegando à linha de Sintra (Cacém)", adiantou.
Já sobre o sistema que será utilizado, Joana Batista ressalvou que "ainda está a ser avaliado", mas que deverá "funcionar num corredor dedicado e assente em veículos bidirecionais".
"Para que haja um corredor dedicado é fundamental haver um redesenho da lógica urbana. Portanto, são fundamentais estudos, projetos e depois uma obra. Por isso, é que este mandato é vocacionado para a conclusão de todos os estudos e projetos e o mandato seguinte para a afirmação operacional do SATU", sublinhou.
A reativação do SATU insere-se no âmbito do plano de mobilidade urbana sustentável e de acessibilidade do concelho de Oeiras, divulgada em abril do ano passado, que tem um horizonte temporal de 10 anos.
A criação de uma rede de elétrico moderno entre Algés e a Falagueira (concelho da Amadora) e um BRT ('Bus Rapid Transit' -- autocarros rápidos em faixa própria) entre Queijas e Carnaxide são outros dos projetos incluídos neste plano.
O SATU, um metro de superfície, funcionou entre 2004 e 2015, tendo sido encerrado por ordem do Governo PSD/CDS-PP devido a problemas financeiros.
"Nunca perdemos esse foco. Na realidade, é um transporte que já há 20 anos era um transporte inovador e que este executivo municipal pretende que assim se mantenha", afirmou a autarca.
Joana Batista explicou que neste momento a Câmara de Oeiras está a desenvolver, através da empresa municipal de estacionamento e mobilidade (Parques Tejo), um plano de traçado, que deverá estar concluído durante este ano.
"Neste momento os estudos estão praticamente concluídos. A concertação política também e, em breve, vamos passar para o início dos projetos de execução. Eu diria, porque é um objetivo estratégico deste executivo, que no próximo mandato (2025-2029) o SATU veja a luz ao fundo do túnel", estimou.
Relativamente ao traçado, a autarca referiu que o objetivo é ligar o município de Oeiras aos concelhos vizinhos de Sintra e Cascais, existindo também ligações aos parques empresariais da Quinta da Fonte, Lagoas Park e Taguspark.
"Vai ligar duas linhas ferroviárias: a de Cascais, através da estação de Paço de Arcos, passando por três parques empresariais e, depois, chegando à linha de Sintra (Cacém)", adiantou.
Já sobre o sistema que será utilizado, Joana Batista ressalvou que "ainda está a ser avaliado", mas que deverá "funcionar num corredor dedicado e assente em veículos bidirecionais".
"Para que haja um corredor dedicado é fundamental haver um redesenho da lógica urbana. Portanto, são fundamentais estudos, projetos e depois uma obra. Por isso, é que este mandato é vocacionado para a conclusão de todos os estudos e projetos e o mandato seguinte para a afirmação operacional do SATU", sublinhou.
A reativação do SATU insere-se no âmbito do plano de mobilidade urbana sustentável e de acessibilidade do concelho de Oeiras, divulgada em abril do ano passado, que tem um horizonte temporal de 10 anos.
A criação de uma rede de elétrico moderno entre Algés e a Falagueira (concelho da Amadora) e um BRT ('Bus Rapid Transit' -- autocarros rápidos em faixa própria) entre Queijas e Carnaxide são outros dos projetos incluídos neste plano.