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Venda da TAP será decidida “no tempo e no modo que melhor defenda o interesse nacional”, garante ministro
Ministro das Infraestruturas e Habitação garante no Parlamento que a privatização da TAP não será feita "à porta fechada" e que vai permitir “a expansão do maior ativo da aviação nacional: o hub”
O Governo garante que a venda da TAP a privados será decidida "no tempo e no modo que melhor defenda o interesse nacional", frisando que o negócio não vai ser finalizado "à porta fechada".
O ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, disse ainda – durante o debate no plenário sobre a privatização da TAP a pedido do PSD - que a posição do Governo tem sido "clara" defendendo que a venda da companhia a privados "pode ser mesmo a única maneira de assegurar a viabilidade de uma empresa estratégica para o país" porque num "mercado tão fortemente globalizado e competitivo", a TAP não vão conseguir "sobreviver, a médio prazo, sozinha".
Além disso, Pedro Nuno Santos, sublinhou ainda que a abertura do capital da TAP – que António Costa quer finalizar até ao fim do próximo ano - vai assegurar "condições para que a empresa seja, no futuro, mais competitiva e sustentável" permitindo "a expansão do maior ativo da aviação nacional: o hub" que o ministro diz que "dá a Portugal a centralidade no Atlântico que não tem no continente europeu".
O governante diz ainda que a nacionalização da companhia em 2020 "teria de ser feita mesmo que a TAP fosse, à altura, totalmente privada" para "garantir que não fechava" tendo em conta que "o que estava em causa era a sobrevivência ou a falência da TAP". E para o Governo "sempre foi óbvio que não podíamos deixar a TAP cair" para impedir "que o prejuízo para o país resultante da sua falência fosse muito superior ao que custou o seu resgate", disse ainda Pedro Nuno Santos.
O ministro aproveitou ainda para tecer críticas ao PSD dizendo que é o "único partido" que "nunca teve a coragem de dizer ao país que decisão teria tomado, caso em 2020, fosse governo" e que escolhe "comportar-se mais como um partido de protesto".